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142 agentes públicos expulsos por motivos de corrupção

Dados do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que foram expulsos 142 agentes públicos no primeiro trimestre de 2018, por práticas de atos atrelados a corrupção. No total do primeiro semestre, foram 120 demissões de funcionários efetivos, 18 cassações de aposentadorias e quatro destituições de comissionados. Os Estados com maior número de expulsões são de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Esses dados, por mais que sejam negativos, apontam a forma que é preciso agir para sanar atos de corrupção. “Com vários casos de corrupção no meio público vindo à tona, um clima de desconfiança tomou conta do País e acendeu um sinal de alerta em empresas de todos os portes. Hoje, pequenas, médias e grandes companhias estão mais preocupadas em evitar atos de irregularidades e corrupção internos”, afirma Fábio Moreno, CEO da IComply.

“Esses casos, longe de serem um indício real negativo, são, na verdade, um indício positivo, haja vista que certamente os atos de corrupção realizados já o eram no passado. Entretanto, agora, com esse movimento mundial de combate à corrupção, a impunidade tem diminuído e tende a diminuir ainda mais”.

Foi pensando nesse cenário brasileiro que o advogado Fábio Moreno e o engenheiro André Cepukas, desenvolveram o IComply, um aplicativo de fácil uso que auxilia o empresário a regularizar, controlar e gerir de forma mais certeira sua empresa por meio do Compliance evitando, assim, possíveis atos de corrupção.

“O app é uma ferramenta de compliance que busca o desenvolvimento moral e ético do funcionário, o que resulta na proteção da empresa e de seus administradores”, diz Fábio. A ferramenta busca o desenvolvimento e disseminação de uma Cultura de Integridade, que possibilita a implementação eficaz de um Programa de Compliance, protegendo a empresa e os seus administradores.

Outros indicadores

Uma pesquisa global realizada pela empresa de consultoria e auditoria Ernst & Young (EY), ouviu 2.550 executivos de 55 países e apontou que 96% dos profissionais brasileiros entrevistados, consideram que as práticas de suborno ou corrupção acontecem principalmente nos negócios. O executivo afirma que uma maior interação e comunicação entre os colaboradores traria grande auxílio os altos cargos, tornando a uma competitividade menor.

Do total de executivos ouvidos no Brasil, 10% dizem que suas companhias sofreram algum tipo significativo de fraude nos últimos dois anos, mesmo número constatado nos países desenvolvidos. Segundo o executivo, o problema de fraudes e corrupção pode ser sanado com um programa de compliance bem estruturado, uma vez que garante que as conformidades estão sendo seguidas dentro da instituição. “Aderindo ao compliance, a empresa passa a contar com atribuições que garantem a ela maior credibilidade, conferindo à companhia transparência, ética, segurança e estabilidade jurídica”, afirma Moreno.

Sobre a IComply

Criada em 2016, a IComply é uma ferramenta que leva o mesmo nome da startup. Sua principal missão é facilitar o processo de gestão e manutenção da área de compliance nas empresas, além do desenvolvimento moral e ético dos colaboradores a fim de criar uma cultura integra dentro das corporações. As funcionalidades vão desde comunicados internos, políticas e procedimentos, treinamentos, questionários, grupos de discussão até canal de denúncias. Todas as ações são pensadas de forma personalizada, atendendo as principais necessidades do mercado. Para informações, acesse: http://icomply.com.br.

Redação

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