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40 mil assinam petição pela manutenção dos livros do MEC nas escolas paulistas

As assinaturas estão sendo coletadas por meio da plataforma Change.org; manifesto é apoiado por professores, estudantes e autores de livros didáticos  

A decisão do governo do Estado de São Paulo de recusar os livros didáticos que fazem parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) está encontrando forte resistência de estudantes, pais e educadores. Um abaixo-assinado, aberto na plataforma Change.org, já reúne quase 43 mil assinaturas pedindo que a medida seja revogada. 

A petição online foi aberta pela Associação Brasileira de Autores de Livros Educativos (Abrale), entidade civil que tem como finalidade contribuir para qualidade do ensino brasileiro, defender os profissionais autores-educadores e promover a integração dos autores de livros didáticos e paradidáticos junto às editoras, órgãos governamentais e entidades congêneres.

Somente nas últimas 24 horas, mais de 8 mil pessoas se uniram ao manifesto. 

No abaixo-assinado, o mestre em Geografia Laércio Furquim Jr, que escreve livros didáticos e é membro da Abrale, destaca que o material enviado gratuitamente pelo Ministério da Educação (MEC) passa por um “forte rigor editorial”, sendo submetido a uma banca examinadora composta por acadêmicos e professores que integram a educação básica. 

“Uma coleção didática aprovada no MEC é orientada por um edital governamental que estabelece critérios normativos e inseridos nas exigências legais, inclusive, aquela que prevê temas obrigatórios como educação ambiental, educação para a saúde e valorização do multiculturalismo”, detalha o autor de livros no texto do manifesto que segue em crescimento

O objetivo da petição, segundo seus criadores, é mobilizar a sociedade em apoio ao Ministério Público Estadual (MPE), ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), universidades, entidades do livro e comunidades educacionais para pressionar o governo estadual a revogar a medida e voltar a usar os livros impressos do PNLD.

De acordo com os organizadores do abaixo-assinado, a decisão do governo causa estarrecimento. “Especialistas justificam e demonstram a eficácia da utilização e os rigorosos processos de produção e avaliação dos livros didáticos impressos elaborados no âmbito do PNLD, programa do livro organizado pelo MEC”, comenta Laércio em trecho da petição. 

Confira o abaixo-assinado na íntegra: http://change.org/SOSEducaçãoPaulista  

Redação

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