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Amor e dever de mãe

Dias atrás tomamos conhecimento, bem como uma boa parte da população brasileira de um caso ocorrido no Rio de Janeiro, envolvendo violência sem limites contra uma criança indefesa e que causou revolta praticamente no país inteiro.  Quem sabe, talvez, numa boa parte do mundo, já que a imprensa é livre e ultrapassa fronteiras.
Trata-se da morte do menino Henry, onde as dúvidas recaem sobre o padrasto conhecido como Dr. Jairinho, vereador à câmara municipal do Rio de Janeiro, suspeito de ocasionar violência contra um menino de quatro anos, de acordo com os noticiários da mídia, motivaram revolta devido à crueldade da ocorrência.
Para as autoridades que apuram o caso em foco não há dúvidas de que o menino foi vítima de violência sofrida, resultando o óbito dentro do próprio lar, exatamente  pela omissão e falta de carinho da mãe, quando deveria zelar pelo bem-estar do filho, além dos carinhos indispensáveis àquele que deles necessitava.
Tudo indica que Henry foi vítima de violência, além da falta de interferência da mãe, que deveria fazer de tudo para impedir o ato impensado do agressor suspeito sem a menor piedade, o que demonstrou claramente a frieza da própria mãe pela falta de amor àquele que nasceu dela mesma pela graça alcançada do Criador.
Não se pode admitir a um adulto agir da forma com a qual supostamente agiu num ato de covardia contra uma criança indefesa a ponto de causar sua morte, estando neste contexto o silêncio de uma mulher que deveria ter por esta criança o maior amor que se possa imaginar pelo fato de ter concedido a ela o privilégio de gerar um ser humano.
O caso Henry faz com que ninguém de consciência pura e cristalina possa aprovar um fato considerado de extrema maldade, já que entendemos que o sonho de muitas mulheres que, por um motivo ou outro, impedem a concessão de ter filhos, e quando conseguem esse intento, sentem-se realizadas na vida como uma das dádivas da essência da natureza.
Da mesma forma que as mães dão tudo de si para os filhos, os pais também se agregam  a este amor divino, visando acompanhar os passos  de seus descendentes, desde a formação do ensino fundamental até os cursos superiores. Muitos deles com o suor do trabalho não medem esforços para ver os filhos brilhando nesta ou naquela atividade profissional.
Porém, com o passar dos anos, tivemos conhecimento de outros casos de maus-tratos a crianças e que merecem o repúdio de toda a sociedade e da própria comunidade do país, quando se deparam com fatos inadmissíveis, alinhando-se à violência contra os indefesos e que deveriam ser alvo de carinho e afeto dos pais com toda a eficácia.
Acreditamos que uma boa parte da população deva se lembrar da menina Isabela Nardoni, quando a justiça condenou o pai e a madrasta pela forma com a qual Isabela caiu de alguns andares de um prédio onde morava o casal, sem contar os inúmeros casos de abandono de filhos que diariamente são atendidos pelo Conselho Tutelar em todo o país.
É certo que, no que tange à pandemia, o número de casos aumentou, mostrando que muitos meninos e meninas não estão devidamente seguros em seus lares,  portanto, outra situação que requer cuidados especiais dos pais, e que, certamente,  serão o futuro do país em todos os ângulos, até mesmo na condição de dirigentes de um governo em níveis estadual e federal.
Numa sociedade que ainda se vê maus-tratos, há de se lamentar que os maiores casos se concentram em pessoas inteligentes e esclarecidas, muito mais do que em classe de pessoas simples e com poucas luzes de conhecimento. Algumas sequer sabem o dia em que nasceram, mas dificilmente teriam coragem de cometer uma barbárie da forma com que aconteceu ao menino Henry.
Entendemos que crianças precisam de um ambiente de afeto por parte dos pais, além de acompanhar os passos e que no futuro sejam contempladas com uma educação exemplar e positiva, dando alegria a esses pais, aqueles que não medem esforços, visando a felicidade de seus filhos.
Façamos votos para que situação como esta que vitimou o menino Henry não mais aconteça e que seja a expressão de novos tempos.

 

Redação

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