No mês de setembro, o vereador Guilherme Bianco (PCdoB) protocolou requerimento, solicitando esclarecimentos sobre o atendimento a estudantes com necessidades especiais em creches e escolas da Rede Municipal de Ensino, de acordo com o que foi proposto no projeto Parlamento Jovem (PJ) da Escola do Legislativo (EL) da Câmara de Araraquara.
O parlamentar afirmava, no documento, que alunos com deficiência deveriam ser atendidos por professores com especialização adequada.
Recentemente, a Secretaria Municipal de Educação respondeu a Bianco, informando que o público-alvo da educação especial são as pessoas com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.
O setor esclarece que os Centros de Educação e Recreação (CERs) têm, atualmente, 360 estudantes com deficiência e TEA matriculados, enquanto nas Escolas de Ensino Fundamental (Emefs) há 250.
Sobre a quantidade de profissionais especializados, o órgão explica que, na Educação Infantil, há 14 professores de educação especial de apoio individualizado e sete de apoio AEE, além de 87 educadores especializados em Libras.
“Na Educação Fundamental, há 15 professores de educação especial (AEE), 23 de apoio individualizado, cinco professores de apoio e quatro intérpretes de Libras”, completa.
A Secretaria alega que, juntamente com a Prefeitura, tem atendido a demanda por profissionais especializados por meio de contratações, por concursos públicos e processos seletivos, ou oferta de horas extras.