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Araraquara finaliza o processo de substituição da iluminação semafórica

Com o objetivo de diminuir o consumo e economizar de maneira sustentável, a Prefeitura de Araraquara através da Coordenadoria de Mobilidade Urbana, finalizou a substituição de 4.060 lâmpadas convencionais dos semáforos, para o sistema de Light Emitting Diode (LED), em todo o município. A cidade de Araraquara tem a quantidade de 105 cruzamentos semaforizados onde cada controlador semafórico chega a controlar digitalmente até seis cruzamentos ao mesmo tempo e dessa forma acionando até 16 grupos focais simultaneamente.
Essa substituição de lâmpadas é um projeto de atualização da iluminação que existe já há algum tempo na Prefeitura, porém essa ação só está sendo executada neste governo, preocupado com a eficientização energética e com as práticas de sustentabilidade.

O coordenador de Mobilidade Urbana, Nilson Carneiro, destaca dois fatores importantes gerados por essa iniciativa, que são a economia de energia e a economia com manutenção. “Com a vinda da alta tecnologia proporcionada pelo LED, a Prefeitura está trocando a iluminação e a parte semafórica também. Começamos a implantar, há bastante tempo, todos os focos semafóricos a LED. O primeiro objetivo é a economia de energia e outro fator importante é que não precisamos trocar lâmpada queimada em tão pouco tempo de uso. Principalmente em época de chuvas com alta incidência de raios, trocávamos de 15 a 20 lâmpadas em um dia. Agora, com a lâmpada LED, praticamente não existe troca de lâmpada. Os LEDs também vão queimando ao passar do tempo, mas o prazo de duração deles é muito grande e mesmo que queime um ou dois, individualmente, o sistema continua funcionando por conter multileds no foco semafórico. Então, com uma durabilidade maior, se evita esse custo de manutenção e também evita a confusão do motorista que chega ao semáforo e tem uma das lâmpadas queimada, o que pode gerar insegurança”, explica.

Nilson salienta que, do ponto de vista da segurança de trânsito, a vantagem mais importante é a questão da segurança. “Aqui em Araraquara, quando o sol nasce ou se põe, ele pega um ângulo de incidência de luz frontal na via com o semáforo, como ocorre, por exemplo, na Avenida 36, em alguns horários do dia. Com a lâmpada incandescente, não se enxergava o foco e dava a impressão de que ele estava apagado. Agora, com o LED isso não ocorre, já que mesmo com o Sol incidindo, a diferença de luminosidade é tão grande que não confunde mais o motorista. Para mim, que sou especialista em trânsito e trabalho na redução de acidentes, esse é o ponto mais importante”, avalia.

Economia e segurança

Os testes com equipamentos de tecnologia LED tiveram início já há alguns pontos da cidade e em meados do ano de 2019 com ensaios técnicos e teste de funcionamento e de comportamento dos controladores digitais, operando cargas com baixíssimo consumo formado pelos novos grupos focais com tecnologia LED. Durante esse período, foram avaliados todos os resultados pertinentes para assegurar o início da etapa seguinte com a efetivação da ação de substituir integralmente todas as lâmpadas dos semáforos do município.

A implementação desta ação permitirá principalmente uma maior segurança para o trânsito na cidade e também proporciona consideravelmente a redução da manutenção, pois a vida útil dos novos equipamentos chega a alcançar o patamar de 50 mil horas de funcionamento sem que ocorra falhas ou a queima dos Leds em relação ao equipamento convencional, que possui um tempo de vida útil muito inferior.

Pela grande capacidade luminosa que os equipamentos de LED possuem, sua vida útil chega a até 25 vezes mais que as incandescentes. Por comparação, uma lâmpada de LED usada por 8 horas diárias, por exemplo, pode durar até 17 anos, e ainda assim sofre pouca alteração no brilho ao longo do tempo. Como não possuem filamentos metálicos, mercúrio ou substâncias tóxicas na composição, os equipamentos de LED não emitem poluentes ao meio ambiente e ainda podem ser reciclados.

Também há que se evidenciar que os novos grupos focais utilizados chamados popularmente de ‘bolachas’ são constituídos por uma placa de circuito impresso de alta qualidade e de formato circular composto por vários diodos de LED que funcionam de forma independente um do outro. Dessa forma, caso ocorra a falha de um ou mais LEDs de forma individual, tal falha não afeta totalmente o funcionamento, a transmissão e a visualização do sinal luminoso pelos motoristas.

Atualmente, todo esse sistema de sinalização semafórica de nossa cidade, tem um custo com o consumo de energia elétrica de aproximadamente R$ 21 mil por mês.

Redação

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