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Araraquara inicia projeto Coletivo Sociocultural para jovens

A atividade terá oficinas culturais em diferentes linguagens artísticas, será estendida a três Cras: Yolanda Ópice, São Rafael e Cecap

As secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Participação Popular e de Cultura iniciaram, nesta quarta-feira (28), o projeto Coletivo Sociocultural para jovens de 12 a 16 anos, no contraturno escolar, no Centro Municipal da Juventude, no Jardim Pinheiros. O projeto é oriundo do Ministério do Turismo, por meio de lei federal de incentivo à Cultura, e tem patrocínio da empresa Andritz, unidade de Araraquara.

A atividade, que terá oficinas culturais em diferentes linguagens artísticas, será estendida a três Cras: Yolanda Ópice, São Rafael e Cecap, além do Centro da Juventude (parte dos jovens integrantes do programa Filhos do Sol). 

Durante a abertura do evento, Bruno Gonçalves, professor e orientador do projeto, resumiu as ações propostas. “O objetivo é a democratização da cultura. Semanalmente, teremos oficinas culturais e, uma vez por mês, também pilotagem de drone. A ideia é que ao final do processo a gente una essas duas linguagens, crie um documentário e as crianças serão protagonistas criando o roteiro, captando as imagens e produzindo o áudio visual”, adiantou Bruno.

Carlos Reis, representante da Andritz que atua na cidade no setor de hidrogeração, destacou que a empresa contribui no Brasil há muitos anos com diversos projetos sociais, que englobam esporte, cultura, artes, mobilidade urbana, idosos. “Desejamos que todos desfrutem dessa oportunidade”, disse.

“Há uma demanda por produção de áudio visual; nós já temos oficinas dos Filhos do Sol. E este projeto, com certeza, vai potencializar o talento dos jovens. Agradecemos a todos”, resumiu a coordenadora municipal das Oficinas Culturais Rafael Pucca.

Renato Ribeiro, secretário interino de Direito Humanos e Participação Popular, enalteceu a parceria e a oportunidade oferecida aos jovens pelos parceiros do projeto.

“O jovem no Brasil precisa, sim, do acompanhamento educacional e qualificação profissional para ingressar no mercado de trabalho. E precisa do acesso à cultura. Porque a cultura é uma porta de entrada, um caminho, para fortalecer a cidadania”, ressaltou.

A vereadora Fabi Virgílio (PT) reforçou a tradição de Araraquara em acolher o projeto Coletivo Sociocultural. “Este projeto é muito importante para a terra de Zé Celso, de Luís Antonio Martinez Corrêa, de Ignácio Loyola, Ruth Cardoso. E onde Sartre esteve em 1960, com Simone Beuavoir. Única cidade brasileira do interior que Sartre e Simone visitaram para uma conferência, essa com participação de Jorge Amado. Portanto, sejam bem-vindos a esta morada do sol, que tanto nos honra”, disse a vereadora.

Jacqueline Pereira Barbosa, secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, agradeceu aos idealizadores e parceiros do projeto e elogiou a presença de todos os jovens, pais e responsáveis envolvidos no Coletivo Sociocultural.

“O Coletivo Sociocultural proporcionará experiências que, por vezes, são distantes da realidade dos jovens dos bairros mais afastados do centro da cidade. Agora, a oportunidade garante acesso à cultura em suas diferentes representações. E quem nos proporciona isto: a Andritz, que escolheu novamente Araraquara para contemplar um projeto cultural. Vamos caminhar juntos nesse itinerário que trará coisas boas. É importante para o jovem estar inserido na educação, em curso de capacitação, mas a cultura é fundamental para o conhecimento, a reflexão e o senso crítico”, conclui a secretária.

Redação

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