Início Araraquara Araraquara registra taxa de imunização contra pólio de 95,5% até o momento 

Araraquara registra taxa de imunização contra pólio de 95,5% até o momento 

Vereador Guilherme Bianco (PCdoB) solicitou à Prefeitura informações sobre vacinação contra poliomielite de crianças no município

No final de setembro, o vereador Guilherme Bianco (PCdoB) protocolou o Requerimento nº 789/2022, requisitando ao Executivo a prestação de informações sobre a vacinação de crianças no município de Araraquara, ao considerar que, segundo dados divulgados pelo DataSUS, o Brasil não cumpre a meta de vacinar 95% das crianças contra a poliomielite desde o ano de 2015, chegando, no ano de 2021, à sua pior marca, de apenas 67,71%, consolidando baixa imunização. 

Para o parlamentar, especialistas têm alertado quanto ao risco do retorno da doença no país, que tem certificado de erradicação desde 1994, sendo o último caso de pólio detectado em 1989. “O número de crianças menores de 5 anos internadas em decorrência da Covid-19 aumentou em 50% no Brasil. Entre janeiro e junho deste ano, o grupo representava 5,6% das hospitalizações por complicações da doença, enquanto do mês de julho até setembro, as internações passaram a corresponder a 8,5%. Diante disso, requeiro informações acerca da vacinação contra a poliomielite e a Covid-19 no município”, solicitou Bianco. 

No documento, o vereador questionou o percentual de crianças, de até 1 ano de idade, vacinadas com as três doses iniciais contra a poliomielite no município; o percentual de crianças, com até 4 anos de idade, com o esquema vacinal completo contra a poliomielite (três doses iniciais somadas à dose oral) desde 2017; a existência de campanhas de incentivo à imunização realizadas pela Prefeitura; e sobre a disponibilidade integral das doses das vacinas contra a poliomielite mesmo fora do período de campanha de imunização no município. 

Em resposta, a coordenadora executiva de Vigilância em Saúde do município, Gláucia Falcoski, informou que a vacinação contra a poliomielite VIP (injetável) é administrada aos 2, 4 e 6 meses, e a vacina VOP (oral) é administrada com 1 ano e 3 meses e com 4 anos, podendo ser administrada até aos 6 anos, 11 meses e 29 dias. 

“Desde o início da campanha contra a pólio e de multivacinação, em agosto deste ano, as unidades básicas de saúde intensificaram a busca ativa de faltosos e promoveram, em parceria com a Vigilância Epidemiológica, a ampliação da vacinação aos finais de semana, incluindo também a vacinação contra a Covid-19, e divulgação através dos veículos de comunicação oficiais da Prefeitura. Estamos também estabelecendo parcerias com a Secretaria de Educação para vacinação nas escolas”, acrescenta Gláucia. 

De acordo com a coordenadora, as vacinas contra a poliomielite são disponibilizadas em todas as unidades básicas de saúde de maneira ininterrupta, de acordo com o fornecimento pelo Estado. A taxa anual de imunização de crianças menores de 1 ano contra a pólio foi de 99,03% em 2017; 98,96% em 2018; 98,66% em 2019; 98,46% em 2020; 97,46% em 2021; e 95,5% durante o ano de 2022 até o momento. 

Em relação à cobertura das vacinas integrantes do calendário básico de vacinação infantil, “foi verificado que a grande maioria das vacinas apresenta uma cobertura acima de 95%, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, porém foi observado que no caso, das vacinas contra a hepatite, tríplice viral, varicela e febre amarela, e doses de reforço da pólio e DTP, a cobertura vem sofrendo um decréscimo ao longo dos anos”, acrescenta. 

Redação

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