Início Araraquara Araraquara sedia edição inédita do “Selo de Ouro do Programa de Integridade...

Araraquara sedia edição inédita do “Selo de Ouro do Programa de Integridade Pública” 

Vereador Paulo Landim (PT) participou do evento representando a Câmara e compôs a mesa no auditório do Tribunal de Contas

A sede do Tribunal de Contas de Araraquara acolheu, na manhã de quinta-feira (15), a primeira edição de premiação do “Selo de Ouro do Programa de Integridade Pública”, certificação que visa ao reconhecimento de agentes políticos e administrativos do poder Executivo dos municípios de Araçatuba, Águas da Prata, Bastos, Echaporã e Taquaritinga, e do Legislativo de Tarumã, Votorantim, Iacanga, Holambra, Fartura, Jundiaí, Rio Claro, Hortolândia e Itararé. O selo integra o Programa Integridade Pública Municipal, desenvolvido pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp), com o apoio da Associação Brasileira de Desenvolvimento dos Municípios (Abades). Troféus, placas e certificados foram entregues aos agentes da administração dos municípios premiados. 

O vereador Paulo Landim (PT) representou a Câmara Municipal e compôs a mesa do evento juntamente com o presidente do Conselho Gestor da União, Sebastião Misiara; do procurador-geral do Ministério Público de Contas, Thiago Pinheiro Lima; da presidente-executiva da Uvesp, Silvia Melo; do presidente da Abades, Luiz Mário Machado; do secretário-executivo da Secretaria de Desenvolvimento Regional de São Paulo, Fred Guidoni; do presidente da Rede Nacional de Consórcios Públicos, Victor Borges; e da presidente do Parlamento-regional da Região Central do Estado, a vereadora Aline Sartori. 

Em seu discurso, Landim saudou as autoridades presentes e cumprimentou servidores e agentes políticos dos municípios premiados, que lotaram o auditório do Tribunal de Contas. O parlamentar citou os inúmeros desafios na aplicação e implantação de políticas públicas locais. “Nos últimos anos, tivemos ainda que lidar com o que talvez seja o maior desafio já enfrentado pelos gestores públicos: a pandemia da Covid-19. Várias decisões foram tomadas de forma ágil, por isso, o papel do gestor público é fundamental para estabelecer o diálogo e gerir decisões eficazes e transparentes para avançar continuamente, principalmente para atender aos interesses da população do município”, acrescentou o vereador. 

A primeira fase do programa contou com 72 horas de capacitação, 20 visitas presenciais e 60 palestrantes com experiência em conformidade com os procedimentos e instituiu uma mudança de cultura em relação à prevenção da corrupção e ao estabelecimento da ética e da transparência nas administrações públicas municipais. Dividido em três pilares – integridade, governança e governo aberto –, a iniciativa atendeu a 14 municípios representados por câmaras e prefeituras que, durante nove meses, puderam se adaptar às mudanças de forma efetiva e implementar o programa em suas instituições. 

Durante a cerimônia, autoridades, como o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia; o secretário-geral do Tribunal de Contas, Sérgio Ciquera Rossi; o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes; o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo e o presidente do TCE-SP, conselheiro Dimas Ramalho, falaram aos presentes por meio de transmissão online. 

Misiara enalteceu o papel do Programa de Integridade Pública Municipal e citou que no mês de dezembro se comemora o Dia Internacional Contra a Corrupção. “A data é relevante para a para apoiar a adoção de medidas para a disseminação dos dispositivos legais sobre transparência pública e incentivar a publicação de dados em formato aberto pelos entes federados. Mais que isso, o programa capacita servidores públicos para atuarem como agentes de mudança no fomento de uma cultura baseada na transparência e ética. Nesta primeira fase, o programa se concentra nos critérios de integridade para reconhecer boas práticas de 14 instituições”, completou. 

Para o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Thiago Pinheiro Lima, o selo é uma marca distintiva de eficiência por todo o trabalho que a Uvesp tem desenvolvido durante esses 45 anos de atuação. “A Constituição de 1988 normatizou no artigo 37 o princípio da moralidade. Passado algum tempo, percebeu-se que seria necessário atualizar um vocábulo que fosse além da moralidade, aí veio a Lei do Processo Administrativo e estabeleceu expressamente o vocábulo probidade. Com o passar do tempo e a participação ativa da sociedade, bem como melhor acesso à informação e aos atos públicos sem sigilo, por meio da Lei da Transparência de 2012, percebeu-se que tínhamos que avançar nesse vocábulo: a moralidade passou a ser probidade, hoje se tornou integridade e contempla um rol exaustivo que foi trabalhado durante nove meses junto aos municípios”, resumiu o procurador. 

Redação

Sair da versão mobile