Início Araraquara Ativista cultural é homenageada na Praça das Bandeiras 

Ativista cultural é homenageada na Praça das Bandeiras 

Entrega de honraria foi feita pela vereadora Fabi Virgílio (PT) ao filho de Edineusa Francisco dos Santos

Na noite da quarta-feira (10), a Câmara prestou homenagem póstuma à Edineusa Francisco dos Santos. A honraria de Cidadã Araraquarense foi entregue ao seu filho Mario Augusto dos Santos em solenidade na Praça das Bandeiras, conhecida popularmente como Praça do Zinho. 

Edi, como era por todos conhecida, foi uma mulher de grande dedicação à Araraquara. No ano de 2017, em comemoração aos 200 anos de aniversário da cidade, fez uma doação de mais de 200 molduras para a coleção Paulo Mascia, pois as molduras originais estavam todas comprometidas por cupim. 

Como grande entusiasta da vida cultural da cidade, foi uma das fundadoras e dirigentes da Associação dos Amigos da Praça das Bandeiras, participando da organização eventos de música, teatro, dança e feiras culturais, sempre buscando valorizar e levar ao público as produções dos artistas locais. Além disso, nos últimos anos, Edineusa também foi uma figura muito presente nas ações e projetos do Conselho Municipal de Cultura. 

A vereadora Fabi Virgilio (PT) pôde acompanhar grande parte do trabalho da ativista cultural e, em 2020, quando foi eleita para a 18ª Legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, comprometeu-se a prestar uma homenagem a Edineusa. Em março de 2021, foi protocolado o Decreto Legislativo nº 1.105 de 2021, porém, em abril do mesmo ano, Edi faleceu. 

“A Edi sempre foi uma pessoa muito importante para mim. Ela era uma grande aliada principalmente nesse espaço que estamos, que é a Praça das Bandeiras. Em um certo momento, a praça estava conhecida como a “cracolândia” de Araraquara. E nós, junto a um grupo de pessoas, tentamos encontrar formas de mudar esse cenário. Uma delas foi ocupar culturalmente este local. Edi era essa mulher pulsante que acreditava nessa cidade mais que tudo, que tinha esse sentimento de pertencimento muito enaltecido dentro dela e com isso provocava grandes mudanças na sociedade”, explicou Fabi. 

Apesar da ausência de Edi, a secretária de Cultura, Teresa Telarolli, reforçou a importância do momento. “Tem o lastro melancólico de você não poder fazer isso diretamente porque a Edi partiu inesperadamente. Porém, o mais importante é que essa ausência fica de alguma maneira minimizada frente a possibilidade de homenagear com toda justiça uma pessoa que tem uma linda trajetória pessoal, profissional e de ativismo cultural.” 

Para o filho da homenageada, Mario Augusto dos Santos, receber a homenagem trouxe um sentimento de orgulho da mãe. “A gente se emociona e se comove pela passagem dela, mas é um momento muito marcante, é uma recompensa por todo o trabalho dela”, finalizou. 

Também esteve presente na solenidade a vereadora Luna Meyer (PDT). 

Redação

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