Ronesier Correa/colaboração
Parece ficção científica, mas não é! O método para a redução da poluição é utilizado em vários países e noticiado em jornais do mundo inteiro. E tudo começou em 1940 quando o médico e cientista brasileiro Dr. Frederico De Marco ‘lavou’ pela primeira vez a atmosfera, usando o seu método e patentes de ‘Semeadura de Nuvens’ – Chuvas Artificiais. Ou seja, Araraquara-SP foi a primeira cidade no mundo a se beneficiar da limpeza atmosférica.
Em julho deste ano, o Partido Comunista Chinês celebrou seu aniversário de 100 anos com uma parada civil e militar com milhares de pessoas na praça Tiananmen. Para o grande dia, o governo recorreu a patente do cientista brasileiro, considerada uma técnica científica, para deixar o céu limpo e a qualidade do ar boa para as pessoas.
A técnica utilizada pelo governo chinês é conhecida nos Estados Unidos, desde os anos de 1970, como cloud seeding (Semeadura de Nuvem), porém, infelizmente, sem que os devidos créditos dos métodos e das patentes sejam dedicados ao nosso cientista brasileiro.
De acordo com o estudo da Universidade Tsinghua, no caso da China, o iodeto de prata foi utilizado nos céus de Beijing para a produção da chuva artificial. A experiência diminuiu na atmosfera a quantidade de partículas poluentes finas em cerca de dois terços, mudando a qualidade do ar para o nível “bom”.
O governo chinês já provoca chuvas artificiais, pelo menos, desde 2008, quando Beijing recebeu os Jogos Olímpicos. O objetivo dessas pesquisas é combater os altos níveis de poluição no país, principalmente em regiões industriais.
Além da redução da poluição, as patentes de Chuvas Artificiais do Dr. De Marco têm sido utilizadas pela China, EUA e outras grandes potências, como os Emirados Árabes e Rússia, para a reposição de reservatórios de água, criação de neve e até mesmo para apagar gigantescos incêndios florestais.
E respondendo a pergunta inicial: não, atmosfera suja não se lava em casa! Pelo menos no caso do Brasil, onde nem o inventor da “máquina de lavar atmosfera” é reconhecido. Enquanto a nossa política não valorizar a nossa ciência, o nosso país não será assim… como dizer… uma Brastemp!
