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Bia: A Imperatriz da Seleção

A atacante araraquarense Bia Zaneratto vem brilhando pela Seleção Brasileira de Futebol Feminino, que disputa o quadrangular final da Copa América no Chile. A atleta disputou quatro jogos e marcou seis gols. Estilo matadora, que recebe a bola na área e faz gol, ou arranca do meio campo e ainda dribla a goleira. Mesmo com todos esses atributos, ainda é uma menina de 24 anos, que disputa a sua primeira classificatória à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos.
“É uma emoção especial. Eu já disputei Sul-Americanos pelas categorias de base e foram muito importantes, pois nos classificavam para o Mundial, mas aqui é ainda maior, pois define o nosso calendário para os próximos quatro anos”, avalia a atleta, apelidada de Imperatriz.

Início da carreira
O começo, como a maioria, foi com os meninos na rua e em campeonatos locais. “Aos sete anos eu entrei na primeira escolinha e comecei a jogar com os meninos. Foi assim dos oito até os 13 anos e chegou um momento em que alguns pais queriam fazer uma reunião para poder tirar essa menina, que era eu. E o meu treinador, o Luís do Espaço Criança, brigou até o fim para eu poder jogar porque ele me considerava a melhor jogadora dele. Então ele tentava de tudo, foi nas federações dos campeonatos e fez com que eu jogasse. E hoje ele é um paizão também para mim”, explica.
Aos 13 anos, foi para o time da Ferroviária, onde começou a brilhar. Em 2013, com 19 anos, foi convidada para jogar na Coreia do Sul, junto com sua amiga de anos Thaisinha.
“No início foi muito difícil, nova cultura, nova língua, a distância da família, do Heitor, que é meu irmão caçula. Mas aos poucos a gente foi se adaptando, a Thaisinha estava comigo o que me ajudou muito. E hoje estamos muito bem, já indo para a sexta temporada”, destaca.

Momento marcante
Para Bia, o momento mais marcante de sua carreira foi a disputa das Olimpíadas do Rio de Janeiro. “Foi algo que nunca imaginei. Foi um momento mágico pelo fato de estar jogando pela Seleção, estar jogando a Olimpíada e ter a minha família alí do meu lado. Então foi uma junção de tudo, que fez com que a felicidade fosse ao auge. Fazer um gol nas Olimpíadas é sensacional. O meu primeiro gol define, pois foi uma explosão de sentimentos por saber que meus pais estavam alí. Foi maravilhoso”, completa.

Foto: CBF

Redação

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