O candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou que sua campanha entrou com uma ação de investigação eleitoral por abuso de poder político no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Sem apresentar provas, Tarcísio disse que o Primeiro Comando da Capital (PCC) orientava voto em Boulos.
O pessolista disse que esse é o “laudo falso” do segundo turno, em alusão à tentativa de atribuir uso de drogas, em um ato da campanha de Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno.
“No dia da eleição, na boca do governador do estado, vem mais um ataque e uma mentira inacreditável ao lado do meu adversário. Isso mostra, de um lado, o desespero dos nossos adversários e um ataque sem limite”, criticou Boulos em entrevista coletiva convocada para comentar o tema.
“De outro lado, alguém que está sentado na cadeira de governador se sujeitar a desempenhar um papel como esse para tentar influenciar no resultado das eleições”. Ele disse que espera uma ação rápida da Justiça Eleitoral.
“Isso é crime eleitoral e, por isso, nós acabamos de entrar no TRE com uma ação de investigação eleitoral, a ação mais grave que se pode entrar na justiça eleitoral, por abuso de poder político contra o governador Tarcísio de Freitas e o meu adversário, que é o beneficiário, e também pela divulgação de informação falsa”, disse Boulos.
