No dia 14 de março comemoramos o Dia Mundial do Rim (DMR). Idealizado pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), e o objetivo da data é divulgar os principais fatores de risco para desenvolvimento de Doença Renal Crônica (DRC), que é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função renal.
A DRC atinge aproximadamente 10% da população em geral sendo que nos idosos (acima de 65 anos) pode chegar a 50% de pessoas com o problema. A doença é silenciosa e os sintomas aparecem apenas nos estágios mais avançados, onde, na maioria das vezes, não se consegue mais reverter o quadro.
A progressão da DRC pode ser retardada desde que o diagnóstico seja feito em estágios precoces a tempo para adoção de medidas apropriadas.
Anualmente milhões de pessoas morrem devido a complicações relacionadas a DRC, principalmente doenças cardiovasculares.
Diabetes e hipertensão são as principais causas de DRC, e o bom controle dessas doenças são os pilares para uma boa saúde renal.
Em cada 10 pacientes que necessitam fazer uma terapia renal substitutiva (hemodiálise ou diálise peritoneal), 7 são por causa de hipertensão e diabetes. Doenças genéticas, cálculos renais, pielonefrites ou glomerulonefrites são responsáveis pelo restante dos casos.
Segundo o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), temos no Brasil, aproximadamente 130 mil pessoas realizando hemodiálise ou diálise peritoneal. A diferença entre as duas terapias é quanto a forma como são realizadas: a hemodiálise é realizada por um filtro artificial onde o sangue passa e é filtrado geralmente por 4 horas, 3 vezes por semana, em hospitais especialzados; já a diálise peritoneal, utiliza-se o filtro natural do peritoneo (membrana que envolve o abdomem) que através do contato com um liquido apropriado são retiradas as toxinas que o rim doente não consegue retirar sendo esse tratamento realizado no próprio domicilio do paciente.
O transplante renal é o tratamento necessário para que o paciente não necessite mais realizar tratamento dialítico e pode ser feito através da doação de outra pessoa. Temos a doação por doador vivo e por doador falecido.
O mais importante de tudo é evitar que a doença progrida para esses estágios mais avançados.
Para a detecção da doença renal dois exames são fundamentais, o exame de creatinina no sangue e o exame de urina.
As principais dicas são:
– Tenha Hábitos alimentares saudáveis;
– controle a sua pressão arterial;
– Controle a sua glicemia;
– Pratique atividades físicas regulares;
– Nunca tome medicações sem orientações médicas.
-Beba muita água e controle seu peso
-Consulte um médico regularmente e faça o exame de creatinina e de urina