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Cana no Azeredo

Cana no Azeredo

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou ontem (22) o recurso apresentado pela defesa do ex-governador e ex-senador por Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), e determinou sua prisão imediata.

O tucano foi condenado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro pela primeira vez em dezembro de 2015, quando foi sentenciado a 20 anos e 10 meses de prisão por participação no chamado Mensalão Tucano. Em agosto do ano passado, a condenação foi confirmada em segunda instância e a pena aplicada ao político foi reduzida em 9 meses, para 20 anos e um mês.

O recurso negado pela 5ª Câmara do TJMG era o último possível na segunda instância, permitindo a prisão de Azeredo a qualquer momento.

Temer não vai

O presidente Michel Temer elogiou ontem (22) o perfil do ex-ministro Henrique Meirelles, provável candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. “Meirelles é o melhor dentre os melhores”, afirmou o presidente. “E tem todas as condições para estar à frente não só do partido, mas da campanha eleitoral”, acrescentou, durante o evento Encontro com o Futuro, no qual foi lançada a primeira versão do programa do MDB a ser  apresentado nas próximas eleições.

Condenado e solto

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (22), por unanimidade, condenar o deputado Paulo Maluf (PP-SP) por falsidade ideológica com fins eleitorais, devido a fraudes na prestação de contas de sua campanha eleitoral de 2010. A pena é de 2 anos e 9 meses de prisão em regime semiaberto, convertido para domiciliar.

Segundo denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2014, Maluf omitiu em sua prestação de contas o recebimento de R$ 168,5 mil da empresa Eucatex S.A., que pertence a sua família.

Lula sem perdão

Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, rejeitou um pedido liminar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que não ficasse preso até o esgotamento de todos os recursos judiciais.

A ONU não avaliou o mérito do pedido, o que significa que o caso ainda será julgado pelo conselho.

O governo brasileiro terá seis meses para apresentar defesa sobre o mérito do comunicado da ONU.

O pedido de Lula foi feito em julho de 2016. Na peça, a defesa citou supostas violações praticadas pelo juiz Sergio Moro e pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

Bolsonaro ditador

Durante encontro com prefeitos, na capital federal, Ciro Gomes disse haver uma “invasão absolutamente intolerável” que tem de ser interrompida. Para ele, esse cenário tem ocorrido diante da desmoralização do Congresso Nacional e do Poder Executivo. No discurso, o presidenciável defendeu que é necessário “restaurar a autoridade moral do poder político brasileiro” e avaliou que a situação do país “nunca esteve tão grave como atualmente”. Para ele, não será um candidato que defende o extremismo e faça a simplificação dos temas que resolverá o problema.

“O candidato a ditador no Brasil é o [Jair] Bolsonaro (PSL). Eu sou candidato a presidente”, afirmou.

Redação

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