Carnaval

O roubo que vem acontecendo no Brasil não se restringe a financiamento de campanhas eleitorais, os políticos têm usado o dinheiro para desfrute próprio. Como explicar o apartamento de Palocci em São Paulo, o hotel do Zé Dirceu em nome de laranja no exterior e o triplex do Lula no Guarujá, os milhões em uma conta de José Serra, na Suíça. Estes bens são somente a ponta do iceberg, mesmo que o dinheiro arrecadado tivesse a sua destinação somente para fins políticos partidários já seria roubo.

Neste carnaval foi comentada a violência no Rio de Janeiro, parecendo algo fora do script. Há anos, turistas, principalmente estrangeiros, são assaltados e assassinados embaixo dos braços do Cristo Redentor. O pão de açúcar foi usado por James Bond, o 007, que fez cenas fantásticas no teleférico vencendo os bandidos. Diferente do filme os bandidos continuam no poder e vão participar das próximas eleições. O interessante é que as escolas de samba têm como maior influência as favelas nos morros onde centralizam o tráfico, parte dos seus moradores, que é formada por gente honesta, não está mais aceitando a violência e a corrupção. A escola de samba Paraíso do Tuiuti trouxe um enredo crítico, 130 anos depois da assinatura da Lei Áurea, com uma indagação: a escravidão acabou mesmo no Brasil?

A Tuiuti mostrou manifestantes fantoches, criticou a reforma trabalhista e o presidente Michel Temer. À Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, da Polícia Federal, os delegados do Grupo de Inquéritos perante o Supremo Tribunal Federal (STF), o GINQ, afirmam que ‘não admitirão’ interferência na apuração contra o presidente Michel Temer (PMDB) ou de qualquer outra pessoa. Segundo os delegados, caso ‘sejam concretizadas ações’, os fatos serão apresentados ao Supremo Tribunal Federal para ‘obtenção das medidas cautelares’. A que ponto chegamos.

Redação

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