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Caso de adolescente que matou Yasmin Nery começa a ser julgado no Fórum

José Augusto Chrispim

O caso do adolescente acusado de matar e esquartejar a jovem Yasmin Nery, de 16 anos, no último dia 9 de junho, começou a ser julgado na tarde dessa quarta-feira (10), pela Vara da Infância e Juventude do Fórum de Araraquara.

Segundo o apurado pela reportagem do O Imparcial, por volta de 13h45, os dois adolescentes chegaram ao Fórum local para participarem da audiência, que durou cerca de 2h30. O primeiro carro a entrar foi uma van do Governo de SP, que trazia o adolescente. Em seguida, um veículo GM/Ônix, também do Governo Estadual, entrou trazendo a namorada dele, que participou no crime que chocou a cidade no mês passado. Duas viaturas da Força Tática da Polícia Militar escoltaram os veículos oficiais que trouxeram os acusados.

Os pais da jovem e os delegados responsáveis pelo caso também seriam ouvidos. Ao final da audiência, os adolescentes, ambos de 17 anos, saíram algemados e seguiram de volta para as unidades da Fundação Casa, onde estão internados. Por envolver menores de idade, o caso corre em segredo de justiça.

Relembre o caso

O corpo da jovem Yasmin da Silva Nery, de 16 anos, foi localizado pela Polícia Civil de Araraquara, entre a tarde da segunda-feira, 10 de junho, e a terça-feira, 11, dividido em várias partes que foram ‘desovadas’ em diversos locais da cidade. Ela estava desaparecida desde a tarde do domingo (9), quando saiu de sua casa localizada no Jardim Roberto Selmi Dei, para ir ao Sesc.

O adolescente, de 17 anos, que iria se encontrar com Yasmin foi apreendido na segunda-feira (10) e confessou tê-la assassinado, apenas para saber como seria matar alguém. Com a ajuda da namorada dele, uma adolescente, de 17 anos, ele espalhou partes do corpo da vítima que foi esquartejada, por vários locais da cidade. O tronco da vítima foi encontrado dentro de um carrinho de lanches que estava no quintal da casa do acusado, localizada na Rua Carlos Francisco Martins, no Jardim das Hortências. Outras partes do corpo foram encontradas pela polícia em uma lagoa no mesmo bairro e, em uma mata, localizada no bairro Quitandinha.

A polícia chegou até o acusado através de mensagens de aplicativos que ele havia trocado com a vítima.

Os dois adolescentes estão apreendidos em unidades da Fundação Casa desde o dia posterior ao crime. O período máximo de internação para cumprimento de medida socioeducativa é de 3 anos.

 

 

Redação

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