Início Destaque Caso Marielle Franco

Caso Marielle Franco

O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou, em entrevista à rádio CBN na manhã desta segunda-feira que a Polícia Civil vê a atuação de milicianos como a principal hipótese para o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em 14 de março. Nenhum suspeito foi identificado.

– Quando você começa a investigar um caso desses, você trabalha com todas as possibilidades: a passional, uma desavença, um crime político. Você trabalha com um enorme conjunto e vai fechando, criando um foco. Hoje o foco, como já disse o secretário de Segurança, Richard Nunes, se concentra relacionado às milícias. Os detalhes eu nem pergunto porque, numa investigação como esta, há um limite para você pressionar as equipes.

Segundo Jungmann, a apuração do caso analisou todas as possibilidades, mas as pistas do assassinato foram se afunilando. Ele afirmou que uma das linhas de investigação está praticamente concluída.

– Eles partem de um grande conjunto de possibilidades e vão afunilando pouco a pouco. Estão, praticamente, com uma ou duas pistas fechadas. Eu diria que, hoje, apenas uma delas. Eles têm caminhado bastante adiante. Essa hipótese mais provável é a atuação de milícias no Rio de Janeiro – declarou.

Indagado sobre a demora na apuração do crime, Jungman lembrou que o desaparecimento do pedreiro Amarildo, em 2013, levou 90 dias para ser desvendado. Já o da juíza Patricia Accioli, em 2011, morta na porta de casa em Niterói, 60 dias.

O ministro ressaltou que a vereadora fazia a ponte entre o atual chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, e o deputado Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio.

Redação

Sair da versão mobile