Centrão e Alckmin
Para consolidar a aliança nacional em torno de Geraldo Alckmin na eleição, PSDB e centrão – grupo formado por DEM, PR, PP, SD e PRB – terão que acertar os ponteiros nos estados. Também será preciso evitar que parte do grupo desgarre, como já ameaça fazer o deputado Paulinho da Força (SP), do Solidariedade. O PSDB enfrenta diretamente partidos do bloco em ao menos nove estados – número que deve mudar até 5 de agosto, fim das convenções partidárias. Uma das principais preocupações é Minas, onde Antonio Anastasia (PSDB) e Rodrigo Pacheco (DEM) pretendem disputar o governo. Tucanos querem oferecer a Pacheco a vaga do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, após o desgaste provocado pela Lava Jato, vem sendo pressionado a não tentar se reeleger.
Azeredo na pior
A Justiça de Minas Gerais decidiu manter a prisão do ex-governador do estado Eduardo Azeredo, que teve sua pena de 20 anos de prisão executada provisoriamente no processo que ficou conhecido como mensalão mineiro. Na decisão, a desembargadora Mariângela Meyer Pires Faleiro entendeu que, por questões processuais, o mérito da condenação ainda não pode ser analisado, e a suspensão da condenação só pode ser aceita em casos excepcionais.
A magistrada também admitiu recurso contra a condenação, que deverá ser apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Toninho Candidato do PSTU
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) divulgou na sexta-feira (20), durante convenção no Sindicato dos Metroviários, no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, a candidatura de Toninho Ferreira na disputa para a governo do estado de São Paulo nas eleições de outubro. Ariana Gonçalves será a candidata a vice. Não haverá coligação no PSTU.
Valéria rejeitada
O PMN rejeitou em convenção nacional nesse sábado (21), em Brasília, a escolha de Valéria Monteiro como candidata à Presidência da República. O partido tinha vetado candidatura própria, mas a jornalista recorreu da decisão na Justiça, que assegurou a análise do nome durante a convenção nacional. O nome foi rejeitado pelos dirigentes nacionais.
Durante a convenção, além de não ter candidatura própria, o partido decidiu ainda não apoiar a candidatura de outro partido durante o primeiro turno.