Levantamento mensal feito pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela alta de 1,70% no valor da cesta básica do paulistano. O preço médio que em 29 de outubro R$ 1.089,93 passou para R$ 1.108,50 em 30 de novembro.
O grupo Higiene Pessoal apresentou variação positiva de 4,31%; o de Limpeza, de 2,55% e o de Alimentação, de 1,44%. A variação no ano é de 9,98% (base: dezembro/2020).
Os produtos que mais subiram no mês de novembro foram:
Cebola (kg) 26,64%
Extrato de Tomate (340/350g) 13,55%
Café em Pó (500g) 8,91%
Papel Higiênico Fino Branco (com 4 unidades) 7,55%
Margarina (250g) 6,49%
E as maiores quedas foram:
Ovos Brancos (dúzia) -5,29%
Limpador Multiuso (500 ml) -4,79%
Leite UHT (litro) -4,39%
Salsicha Avulsa (kg) -3,65%
Arroz (5 kg) -2,95%
Dos 39 produtos pesquisados, na variação mensal, 28 apresentaram alta e 11 diminuíram de preço.
Acumulado nos últimos dois anos
A variação entre novembro de 2019 e novembro de 2021 foi de 49,27% – em 2019 o valor era R$ 742,59 e passou para R$ 1.108,50 em 2021, o que demonstra que a pandemia teve um impacto muito grande na cesta básica do consumidor. Os itens que mais subiram nesse período foram: óleo de soja (900 ml): 131,62%; açúcar refinado (5 kg): 96,61% e carne de segunda sem osso (kg): 78,30%.
“O aumento da cesta básica de quase 50% é um sinal de inflação em crescimento e um alerta para que o Procon-SP continue fiscalizando aumentos abusivos nos alimentos”, afirma o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.
A pesquisa realizada regularmente pelo Procon-SP e Dieese aponta ainda que já de novembro do ano passado, quando o preço da cesta era de R$ 979,18, para novembro desse ano o aumento foi de 13,21%. Nesse período, os três produtos com maior variação positiva anual foram: açúcar refinado pacote 5 kg (64,96%), café em pó 500g (54,85%) e margarina de 250g (43,86%).