Para a presidente do Conselho dos Direitos das Mulheres, Mariana Tezini, as mulheres possuem um papel importante no mundo e têm força para realizar mudanças. “A figura feminina tem o potencial para mudar o mundo, pois onde colocamos as nossas mãos há transformação”, disse.
A coordenadora de Políticas para as Mulheres, Amanda Vizoná, alertou para o alto índice de violência contra a mulher em Araraquara. “No município, temos uma média de 2.500 ocorrências por ano. De 10 a 15 mulheres por semana pedem a medida protetiva. Os números assustam, são muitas que vêm sofrendo com a sua retirada de direitos”, afirmou.
O secretário municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, Coronel João Alberto Nogueira Júnior, lamentou viver em um mundo no qual as mulheres ainda são agredidas e destacou a importância da Patrulha. “Infelizmente, em pleno século XXI, temos que conviver com a violência contra a mulher. Porém, no dia de hoje, contemplamos essas vítimas, oferecendo segurança e proteção para elas”, enfatizou.
A coordenadora da Guarda Civil Municipal, Juliana Záccaro, reforçou que a luta deve ser diária e o projeto de patrulhamento irá fornecer acolhimento e apoio para as mulheres. O secretário da Justiça e Cidadania, Dr. Sérgio de Oliveira Médici, fortaleceu o discurso da coordenadora e disse que “sem as mulheres, o mundo seria mais triste”.
O prefeito Edinho Silva (PT) apontou a relevância do “Patrulha Maria da Penha” para a cidade. “É um projeto imune ao regresso, já que se um dia pensarem em tirar isso das ruas, as mulheres não irão se calar. A luta feminina é continua para que a gente celebre as vitórias e paute as lutas futuras”, finalizou.