O cientista Elson Longo, professor emérito e titular do Departamento de Química da UFSCar (DQ-UFSCar) e diretor do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) ocupa o primeiro lugar na América Latina na área de química do ranking do AD Scientific Index 2025, mantendo a liderança pelo terceiro ano consecutivo. Em segundo lugar na América Latina está o cientista Edson Leite, vice-diretor do CDMF e diretor científico do LNNano-CNPEN. O cientista Ernesto Pereira, diretor de Inovação e Transferência de Tecnologia do CDMF, está no top 50 do ranking divulgado neste sábado, dia 9. “O nosso trabalho é resultado de pesquisas em colaboração com cientistas do Brasil e exterior”, reiterou Longo, ao comentar a classificação.
O índice foi desenvolvido por Murat Alper e Cihan Döğer, professores da universidade Sağlık Bilimleri, em Istambul, na Turquia, e avalia produtividade e eficiência de pesquisadores usando os valores totais e os dos últimos seis anos do índice i10, do índice h e citações no Google Acadêmico. No total, são usados nove parâmetros para definir a classificação de um cientista individual por área do conhecimento.
Na apresentação do ranking, é explicado que o AD Scientific Index, ao contrário de outros sistemas que fornecem avaliações de periódicos e universidades, é um sistema de classificação e análise baseado no desempenho e no valor agregado da produtividade científica de cientistas individuais.
Outras particularidades do índice incluem classificações em todos os campos e assuntos de interesse científico e a ênfase na produtividade do cientista. Também exclusivos do AD Scientific Index são os Rankings de Produtividade, um instrumento que lista cientistas em uma determinada área, disciplina e universidade, a partir do índice i10, que mede a produtividade do cientista em publicação de artigos científicos de valor.
CDMF
Com sede na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e dirigido pelo Prof. Dr. Elson Longo, o CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).
Foto: CDMF/Divulgação