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Comando de Policiamento Rodoviário realiza, no Oeste Paulista, campanha contra o transporte de carga ilegal

O Comando de Policiamento Rodoviário do Estado de São Paulo (CPRv) realiza, de 1 a 4 de outubro, uma ação em rodovias do estado para conscientizar caminhoneiros e motoristas em geral sobre a Lei 13.804/19, que pode punir o transporte de cargas ilegais como produtos contrabandeados e pirateados com a perda da habilitação e prisão de até 5 anos. O Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) está a frente da campanha ‘Agora é Lei – Evite a apreensão da sua CNH’, que passa a contar com o apoio do CPRv.

A ação será comandada pelo Segundo Batalhão de Polícia Rodoviária e acontecerá nas rodovias Marechal Rondon e Raposo Tavares, com a distribuição de material informativo aos motoristas.

Mais de 100 mil motoristas já receberam o material, no Mato Grosso do Sul e no Paraná. A campanha alcança todo o Brasil e também inclui spot de rádio, outdoors, Facebook e alertas no Waze e no app TruckPad.

Edson Vismona, presidente do FNCP, explica que a campanha mostra que o barato pode sair caro. “Muitos caminhoneiros são atraídos pelos criminosos com a promessa de lucros fáceis. Mas agora, quem se aventurar por esse caminho, mesmo que apenas eventualmente, pode até perder o direito de continuar dirigindo. Esse é um risco não só para o motorista, mas para as famílias deles”, afirma Vismona.

Contrabando no Brasil

O Brasil registrou prejuízos de R$ 193 bilhões em função do mercado ilegal somente em 2018. Esse valor é a soma das perdas registradas por 13 setores industriais e a estimativa dos impostos que deixaram de ser arrecadados em função do comércio de produtos ilegais. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, somente o contrabando de cigarros (produto campeão da ilegalidade no país) deve causar perdas de R$ 12,2 bilhões aos cofres públicos. No Brasil, 57% de todos os cigarros vendidos são ilegais, a maior parte contrabandeados do Paraguai.

Redação

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