Seis projetos estavam inicialmente na Ordem do Dia da 23º Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Araraquara, na tarde desta terça-feira (24).
Três representantes dos controladores de acesso das UPAs fizeram uso da Tribuna Popular para mostrarem a sua indignação com saída da empresa terceirizada que presta serviços nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), por falta de pagamento pela prefeitura.
Maciel, Rogério e Ana, controladores de acesso da UPA do Melhado, falaram sobre a importância do serviço prestado por esses profissionais para o bom atendimento nas unidades. “A Master Serviços está pagando os funcionários sem a prefeitura repassar os valores para a Fungota pagar a empresa, para que a gente possa pagar as nossas contas em dia. Já faz 6 meses que a prefeitura não paga a empresa. As UPAs não podem ficar sem o controlador de acesso, pois, ele é muito necessário. Por exemplo, um paciente que está alterado pela demora no atendimento, ele não entende que as vezes o médico está realizando um atendimento de uma parada cardíaca. Nesses casos, o nosso trabalho é muito necessário para acalmar os ânimos e manter a situação controlada. A partir de hoje, não tem mais controladores de acesso na UPA do Melhado. O controlador não é só um número, nós temos a nossa importância no processo. A empresa demitiu todos os controladores nesta semana”, ressaltaram os controladores.
Falta de pagamento
A falta de pagamentos por parte da prefeitura teria sido a causa da rescisão contratual da empresa terceirizada responsável pelos controladores de acesso das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) em Araraquara.
Os 24 profissionais que prestam serviços nas unidades irão trabalhar somente até 30 de junho. Eles devem ser substituídos por guardas municipais.