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Corrupção tucana

O sobrinho do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, Othon César Ribeiro, é suspeito de ter sido beneficiado na concessão de cinco aeroportos do interior do estado, no ano passado, de acordo com reportagem publicada na revista “Época” deste fim de semana. Othon é filho de Adhemar César Ribeiro, cunhado do pré-candidato à Presidência citado na delação da Odebrecht como arrecadador de R$ 2 milhões irregulares para a campanha do tucano, em 2010. A mesma reportagem traz evidências de que antes de atuar para Alckmin, Adhemar atuou como arrecadador da campanha pela reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998.

Perigo à Jato

O chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, procurador da República Deltan Dallagnol, disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode enterrar o combate à corrupção se revisar o entendimento que autorizou a execução provisória de condenados em segunda instância da Justiça. Deltan e outros procuradores que atuam nas investigações se reuniram com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em Porto Alegre, para divulgar o balanço dos quatro anos de trabalho na operação.

Balas de chacina

A Polícia Civil do Rio encontrou na cena dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que aconteceram na noite dessa quarta-feira (14), munições do mesmo lote ao qual pertenciam as balas usadas no caso que terminou com 17 mortos e sete feridos em 13 de agosto de 2015, em Osasco e Barueri, região metropolitana de São Paulo. Essa foi a maior chacina já registrada no Estado paulista. A descoberta foi divulgada ontem (16), quando foi constatado que munições 9 milímetros do lote UZZ-18 da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), originalmente encaminhado para a Polícia Federal em Brasília em 2006, foram usadas na morte da parlamentar.

Morto de PM no Rio

Um policial militar foi morto na madrugada dessa sexta-feira (26) em Paciência, na zona oeste do Rio. O soldado Jean Felipe de Abreu Carvalho, 29, era lotado na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Vila Kennedy, mas foi morto enquanto estava de folga, após reagir a um assalto no bairro vizinho.

Ele é o 26º PM morto no estado do Rio neste ano. O soldado foi abordado por um assaltante, reagiu e matou o criminoso. No entanto, comparsas do homem davam cobertura ao assalto à distância. Eles balearam o policial e levaram sua arma.

Continuam na prisão

A Primeira Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), decidiu, por unanimidade, receber a denúncia apresentada contra os deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do MDB. Agora, os três são réus em ação penal, respondendo pela suposta prática de corrupção passiva, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Além disso, foi negada pelos desembargadores a suspensão da prisão preventiva dos três acusados.

Redação

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