O resultado é fruto da maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo, que vem adotando novas tecnologias e aplicando mais inteligência em seus processos de monitoramento e análise. Por conta disso, a concessionária ampliou em 36,8% o número de inspeções na cidade. Em 2017, foram executadas 4.824 inspeções em clientes residenciais, comerciais e industriais, frente a 3.527 fiscalizações em 2016.
Ao longo dos últimos 12 meses de 2017, a CPFL Paulista conseguiu recuperar, em Araraquara, um volume de 2.275 MWh de energia furtada, número que seria suficiente para abastecer 1.264 famílias compostas por até quatro pessoas pelo período de um ano. Para efeito de comparação, isso equivale ao número de clientes atendidos pela distribuidora na cidade de Jeriquara, na região de Franca.
O volume de energia recuperado em 2017 representa crescimento de 50,5% na comparação com os resultados alcançados em 2016. Na ocasião, o volume recuperado totalizou 1.512 MWh, suficiente para abastecer 840 residências.
Segundo o diretor Comercial da CPFL Energia, Roberto Sartori, o aumento da inteligência no monitoramento tem sido um grande aliado na identificação das fraudes e furtos de energia nas redes da distribuidora. “As inspeções em Araraquara aumentaram significativamente, possibilitando a identificação de um maior número de irregularidades na rede. A integração com os órgãos públicos e autoridades policiais tem sido fundamental nessas operações que visam o combate às ligações clandestinas”, afirma Sartori.
Furtos e fraudes são considerados crime
As fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Além disso, para os fraudadores também são cobrados os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu o roubo, acrescidos de multa. As distribuidoras do Grupo CPFL, que atuam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, têm atuado em parceria com o poder público para coibir estas práticas.
Além de crime, as irregularidades contribuem para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores. Isso ocorre porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhece nas chamadas “perdas comerciais”, como são denominados os furtos e as fraudes no jargão do setor elétrico, uma parcela do prejuízo da distribuidora com o valor da energia furtada e dos custos para identificar e coibir as irregularidades.
Outra consequência negativa dos furtos e fraudes de energia é a piora na qualidade do serviço prestado, prejudicando todos os consumidores. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento de energia. A regularização destes clientes traz cidadania para essa parcela da população e beneficia todos os consumidores com um serviço de melhor qualidade.