De casa nova

De casa nova

O Partido Social Liberal (PSL) sigla do pré-candidato à presidência Bolsonaro, está mudando de mãos em Araraquara. A nova executiva será formada por Rudi Bauer (presidente) e Valdir Massucato (vice).
Massucato, que deixou o Patriotas, já é pré-candidato a deputado Federal pelo PSL. Para estadual a sigla ainda aguarda um nome forte que lançará até 7 de abril.

Bauer afirma que não quer acordo com velhos políticos que estejam alinhados com o passado “as coisas vão mudar, o povo cansou de ser enganado, estamos motivados e firmes na campanha para eleger Bolsonaro presidente e precisamos de deputados que tenham a mesma linha de pensamento”, finalizou o novo presidente.
Quanto a Massucato, ele já tem as benções do Deputado Federal Major Olímpio e se encontrará com Bolsonaro na segunda-feira (30), onde acompanhará o pré-candidato a presidente na Agrishow, em Ribeirão Preto.

 

Monotonia aguda

O pintor e escultor surrealista Salvador Dalí, em uma das suas frases mais polêmicas e famosas, satirizou a guerra do Vietnã: “Eu não sou a favor da Guerra do Vietnã, mas a favor de todas as guerras. A guerra é uma empresa saudável, gloriosa. Faz com que os homens sonhem, traz à tona paixões recalcadas, é uma época de esperanças e grandes ilusões. Com isso, com sua intensidade, faz com que a arte, a ciência e as ideias se desenvolvam. Do ponto de vista erótico, as guerras desencadeiam impulsos reprimidos e estimulam a sensibilidade das pessoas. E veja: além de tudo, se houvesse paz o tempo inteiro, nós seríamos vítimas de uma mortal monotonia”.

No tempo da guerra fria a população mundial vivia com medo de uma guerra nuclear, esperando a extinção do planeta Terra a qualquer momento. Os adeptos de Dalí esperavam que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-um, lançasse um míssil sobre a Casa Branca com a presença de Trump. Também na Síria o ataque militar em retaliação às armas químicas acabou em quibe e esfirra. O Putin ficou quieto preferindo caviar. Que monotonia, não é Dalí?

Não atrai

A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo defendeu ontem (27) o envio do inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o ex-governador Geraldo Alckmin para a primeira instância da Justiça Eleitoral. Os autos foram encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, sob a alegação de que “a existência de secretário de estado envolvido nos fatos não atrai a competência da segunda instância da Justiça Eleitoral”.

Alckmin renunciou ao governo do estado no dia 6 deste mês e, com isso, perdeu o foro por prerrogativa de função. Ele é pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB.

Dinheiro vivo

Nos depoimentos que já prestou no bojo da delação que fechou com a Polícia Federal, Antonio Palocci descreve entregas de dinheiro vivo para Lula, pessoalmente ou por intermédio de seu assessor Branislav Kontic, também investigado na Lava Jato.

Ele diz que esse dinheiro saía diretamente da conta “Amigo”, canal aberto no departamento de propina da Odebrecht e destinado a Lula.

Fake Santana

Após dizer que não tem mágoas sobre os ataques recebidos do PT durante a campanha de 2014, a presidenciável Marina Silva atribuiu ao ex-marqueteiro da campanha de Dilma Rousseff (PT) a origem das notícias falsas.

“Costumo brincar que as fake news não foi o [presidente dos EUA, Donald] Trump que inventou. Foi o João Santana, na campanha da Dilma, porque me pintaram como se fosse uma exterminadora do futuro”, declarou após participar nessa sexta-feira (27) de um debate com líderes sindicais da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Marina fez um mea culpa em relação ao apoio dado ao senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições de 2014, afirmando que não o apoiaria se fosse hoje.

Redação

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