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EDINHO SEGUE PEDALANDO PARA PAGAR SERVIDORES

Por_José Eduardo Oliveira (Vermelho)
Cientista Social, graduado pela FCLAr.
Foi Secretário da Fazenda de Araraquara e Diretor financeiro da extinta Companhia Troleibus Araraquara.
E filiado ao PSOL.

 

Como esperado e recorrente, Edinho usa novamente dinheiro da conta do pedágio de Bueno e da CIP (contribuição de iluminação pública) para manter o pagamento dos servidores em dia. As duas contas se transformaram definitivamente em conta movimento e são usadas principalmente para despesa de pessoal. No decorrer do mês, a prefeitura transfere dinheiro dos impostos para as contas, procurando ressarcir os valores usados indevidamente. O Sismar fala abertamente do assunto, a equipe do prefeito ignora e os vereadores seguem omissos. Essas pedaladas financeiras tem garantido a folha de pagamento em dia, resta saber até quando.

No caso do pedágio, a prefeitura arrecada e não investe na vicinal; na CIP, todo mês sobra dinheiro e desde a gestão passada a sobra tem sido usada para o pagamento de despesas correntes, ou seja, uso impróprio. Os vereadores fingem que não sabem e o Tribunal de Contas não vê.

Ainda sobre a CIP, a mesma incide sobre o consumo de energia elétrica, a alíquota fixa é de 14% do consumo de energia residencial. Na gestão passada os vereadores aprovaram alteração na Lei da CIP e instituíram um teto máximo na cobrança. Essa alteração beneficiou diretamente o grande consumidor residencial, comercial e industrial, tornado a CIP um tributo ainda mais regressivo e injusto para a imensa maioria da população. Com a instituição da bandeira vermelha, o teto deve ultrapassar os R$ 20,00. Aliás, prepara-se para receber a conta de luz no mês de junho, pois depois do aumento acima da inflação, com a instituição da bandeira vermelha, os valores vão subir bastante. A revolta tende a crescer, sobe a luz, a água e o combustível.

Segue a imagem do saldo bancário das duas contas, na soma o prefeito usou perto de R$ 7,1 milhões para a folha de pagamento, o restante de saldo da conta do pedágio (1,7 milhão de reais) deverá em parte para o pagamento do FGTS. A situação é insustentável.

Redação

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