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Édio Lopes vai a São Paulo tentar viabilizar candidatura a deputado federal

Da redação

Embora ainda longe da data em que a Convenção do PT de Araraquara se definirá sobre um possível nome para disputar uma cadeira na Câmara Federal, em Brasília, o vereador Edio Lopes já se movimenta pelos bastidores e tenta viabilizar seu nome para a disputa.

Detentor de um mandato na Assembleia Legislativa desde 2014, quando a ex-vereadora Márcia Lia se elegeu obtendo boa votação em toda a região, o PT local ainda não tem posição firmada quanto ao posto de federal.

Liderado na cidade pelo prefeito Edinho Silva, ex-ministro de estado e presidente por duas vezes do PT estadual, o partido parece estar deixando a discussão para mais adiante, com o próprio Edinho, nome natural da agremiação para entrar na disputa, negando veementemente que pretenda se candidatar.

Diante do aparente impasse, Édio movimenta as peças do xadrez político dentro do PT, se deslocando até a capital e colocando sua intenção diretamente ao atual presidente estadual da legenda, o ex-prefeito de São Bernardo e ex-Ministro, Luiz Marinho.

Na prática, a intenção de Édio nada muda em Araraquara, já que é o diretório local quem define, ou não pelo lançamento de candidatos por aqui. A atitude, porém, deixa exposta uma clara fratura nas relações internas do PT com o vereador, o que, aliás, não chega a ser novidade, visto que em 2014, situação bastante semelhante também se registrou.

Araraquara e região não têm representatividade em Brasília desde que Dimas Ramalho deixou a cadeira de deputado federal. No caso do PT, o último deputado federal eleito na região foi o ex-prefeito de São Carlos, Newton Lima.

Falando com exclusividade à reportagem do O Imparcial na tarde desse sábado (28), Édio explicou que colocou seu nome ao presidente estadual da legenda tendo como base as ações tomadas por seu mandato em cima de pautas nacionais, como questões ambientais, em especial o uso indiscriminado de agrotóxicos, o marco regulatório do saneamento básico e sua atuação contra a privatização do Aquífero Guarani, a questão agrária e a produção agroecológica, os direitos dos consumidores e atuações em torno da reconquista de direitos trabalhistas suprimidos pelas reformas.

Redação

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