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Educadores das Oficinas Culturais Municipais realizam formação com Promotoras Legais

52 educadores participaram da formação “Combate à violência doméstica e ao Feminicídio”

Na última semana, dois grupos de educadores do Programa Oficinas Culturais Municipais participaram de uma formação com um grupo de Promotoras Legais Populares do município. A formação “Combate à violência doméstica e ao Feminicídio” foi realizada no Centro de Artes e Ofício Judith Lauand com um total de 52 educadores participantes.

“Foi uma apresentação seguida de uma roda de conversa sobre as taxas de feminicídio e violência doméstica de Araraquara, com reflexões sobre como combater tais práticas a partir de uma educação de gênero que não enfatize estereótipos sociais de submissão”, apontou a coordenadora das Oficinas Culturais, Rafaella Pucca, que também é uma das promotoras legais populares do município e foi mediadora do evento juntamente com Rita Ferreira, Cláudia Manuel e Silvana Oliveira. “Falamos sobre emancipação e abertura de consciência através das práticas em Oficinas Culturais”, destacou a coordenadora.

“Nós, Promotoras Legais Populares, acreditamos na educação popular como forma de luta para mudar as estruturas racistas e machistas, assim participar nesta formação das Oficinas Culturais vai ao encontro de nossa organização e diretrizes. Fazendo reflexões acerca dos Direitos das Mulheres e avançando no entendimento de que mulheres e homens são iguais em direitos, mas estes precisam ser além das leis, mas no dia a dia. Só assim construiremos uma sociedade equânime onde as mulheres não tenham medo por suas vidas”, apontou Rita Ferreira, mediadora que comandou o treinamento nesta semana. “A atividade foi de muita troca, diálogo. Foi fantástico participar desse momento. Que seja uma parceria duradoura”, acrescentou.

Vale destacar que o movimento social das Promotoras Legais Populares consiste na formação de mulheres para a ampliação e fortalecimento do conhecimento de seus direitos e dos caminhos de acesso à justiça e ao combate à discriminação e opressão, atuando como uma ponte entre o Estado e a população.

Redação

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