Desde que foi municipalizada em 1999, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) “Rafael de Medina”, no Jardim Eliana, passou por duas reestruturações: em 2000 e 2011, sendo que, na última, o prédio foi ampliado para receber alunos do sexto ao nono ano. A construção original é de 1984 e, mesmo com as melhorias dos últimos anos, muitos reparos precisam ser feitos. Vencedora do Orçamento Participativo deste ano, a previsão é que a unidade passe por nova reforma em 2020, conforme anunciado ao vereador Gerson da Farmácia (MDB), em visita à instituição nesta terça-feira (05).
Com aproximadamente 730 alunos do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental, a escola conta com apenas dois conjuntos de banheiros no pátio e mais duas unidades adaptadas para pessoas com deficiência. O pedido dos professores é que novos sanitários sejam construídos no piso superior, que atualmente abriga cinco salas de aula. “Faremos uma solicitação ao Poder Executivo para que analise a possibilidade de inclusão desse pedido na reforma”, afirmou Gerson, presidente da Comissão de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social da Câmara Municipal.
Fora isso, o prédio deverá ganhar novos piso, pintura, mobiliário e lousa. “Nossa estrutura é muito antiga e precisa de melhorias. Ficamos muito felizes com o anúncio das obras”, disse a diretora, Valéria da Cruz Melo Rapatão, que citou duas instalações da escola que a enchem de orgulho: o Laboratório de Ciência, equipado com microscópios e réplicas do corpo humano, e o Portal do Saber, que reúne um vasto acervo literário e incentiva a prática da leitura. A Emef ainda conta com laboratório de informática, além de uma ampla área externa que abriga o pátio e a quadra poliesportiva. “Fiquei admirado com o trabalho desenvolvido aqui. Estão todos de parabéns”, reforçou o vereador.
Sussurrofone
A Emef “Rafael de Medina” é uma das escolas municipais que está com o “sussurrofone”, fruto de uma indicação do parlamentar feita à Secretaria Municipal de Educação em novembro do ano passado. Trata-se de uma ferramenta montada com peças de PVC que tem o objetivo de auxiliar na alfabetização das crianças. Além disso, ajuda os alunos a prestar atenção à leitura e melhorar a escrita. O funcionamento do equipamento é bem simples: o som da voz do aluno passa pelo cano e chega com nitidez até o ouvido. “Ao dizer e ouvir as palavras pelo aparelho, a criança fica concentrada no que está escutando, melhorando a fluidez da leitura”, explica Gerson, que se inspirou em um projeto semelhante desenvolvido em escolas de Ponta Grossa, no Paraná.
