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Escola Estadual no Jardim dos Oitis sofre com o vandalismo

Autoridades civis e militares se reuniram nessa segunda-feira (12) para buscar soluções para o grave problema

Olho

Fiação elétrica da escola foi levada diversas vezes

Há um ano aberta, a Escola Estadual “Miryan Leopoldina Caramuru de Castro Monteiro”, no Jardim dos Oitis, tem sido alvo de vandalismo. Por esse motivo, o vereador Rafael de Angeli (PSDB), juntamente com a dirigente regional de ensino, Maria José Zaccaro, policiais militares e secretários municipais, fez uma reunião nessa segunda-feira (12) a fim de discutir o que pode ser feito para solucionar a questão.

A fiação elétrica da escola foi levada diversas vezes, até que encontraram um modo de evitar novos furtos: todos os acessos aos conduítes foram bloqueados com caixas de concretos. Como retaliação, invadiram a escola, retiraram todas as carteiras das salas, e atiraram algumas pelas janelas.

“O que acontece aqui, eu nunca vi em lugar nenhum. Desde o início, funcionam programas aqui aos finais de semana, como a escola da família. O prédio fica aberto para receber pais, alunos e toda a população. No entanto, o entorno não vai bem, por isso os chamei aqui, para discutirmos o que pode ser feito para mudar essa situação”, disse Maria José Zaccaro.

Osecretário municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, João Alberto Nogueira Júnior, relatou que a situação não acontece somente no bairro, todos os prédios públicos de Araraquara têm sido alvos de vandalismo.

O 1° Tenente Tavares, da Polícia Militar, pontuou algumas medidas que podem ser tomadas para aumentar a segurança do local, como erguer o muro ou até mesmo colocar cerca. Já o Cabo Ribeiro sugeriu que a escola continue aberta após o horário de aula, para que possam haver oficinas culturais e escolinha de futebol, fazendo com que mais pessoas se interessem por cuidar do educandário.

Para falar pela Cultura, estavam a secretária municipal, Teresa Telarolli, e a gestora das oficinas culturais, Sabrina Kelly Caetano. “As oficinas culturais são uma ferramenta de inclusão e podem ser muito úteis nessa situação. Isoladamente, nada podemos fazer, mas nos unindo podemos pensar em algo”, expôs Teresa.

A sugestão da secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Eloisa Mortatti, é que seja feita uma reunião com toda a população para que as pessoas entendam a importância de preservar a escola. A participação popular, através do coordenador Alcindo Sabino, e a gestora do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São Rafael, Quitéria Brito da Silva, entrarão em contato com os munícipes do bairro. Já a diretora Melina Rosa da Silveira Franco e a supervisora da escola, Suzana Auxiliadora Roso Mesquita, entrarão em contato com os pais e com os alunos para marcar o encontro.

Para o parlamentar, esta união é extremamente importante para ajudar a comunidade. “Quando a professora Maria José, diretora de ensino, relatou o que estava acontecendo, fizemos questão de marcar a reunião e de participar da mesma. Somente unindo forças conseguiremos mudar as realidades de cada local de nossa cidade”, concluiu Angeli, colocando seu mandato novamente à disposição.

Redação

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