Da redação
De acordo com funcionários da unidade prisional, os animais que não são vacinados e nem castrados, acabam se procriando e seus filhotes vão se avolumando no local. Os funcionários relataram à reportagem do O Imparcial que não têm como arcarem com o custo gerado com a alimentação e cuidados dos animais.
Os cachorros se alimentam de restos de comida e através de funcionários que se solidarizam e compram ração, mesmo assim, eles vivem em condições precárias, sem higiene e sem nenhum controle de natalidade e de vacinação.
Os funcionários ressaltam que pessoas mal intencionadas vão até a estrada que dá acesso ao CR para soltar os animais que, por algum motivo, não querem mais. Eles dizem que fazem o que podem, mas precisam de uma ajuda da prefeitura para recolhê-los e leva-los para um abrigo adequado, onde possam ser castrados e cuidados adequadamente.
“Por sorte, várias vezes visitantes dos presos adotam alguns filhotes e os levam embora. Estes animais precisam de um tratamento digno, já que praticamente é impossível saber a origem ou quem os soltou na estrada, porque fazem de forma sorrateira. Já entramos em contato com os responsáveis na prefeitura pelo setor de animais abandonados e em vulnerabilidade, mas eles informaram que não têm o que fazer. Antigamente eles buscavam os animais, mas isso nunca mais foi feito”, resumiu o funcionário que preferiu não revelar seu nome.