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Estudantes relatam descaso do MEC ao aderirem FIES

Adriel Manente

O jornal O Imparcial tem recebido diversas reclamações nos últimos dias por parte de estudantes da cidade, que relatam a dificuldade para aderir ao Financiamento Estudantil (FIES) nas faculdades de Araraquara.

Segundo os jovens, após o período de inscrição do programa, que foi de 7 a 14 de fevereiro, houve uma chamada regular para os alunos pré-selecionados ao incentivo. Essa confirmação deveria ser feita entre os dias 26 de fevereiro e 07 de março para, após isso, irem à universidade escolhida e fazer a matrícula, onde o estudante recebe a chamada DRI (Documento de Regularidade de Inscrição), ofício necessário para fazer a validação do financiamento no banco. O que acontece, porém, é que muitos estudantes não conseguiram se matricular por falhas no sistema do programa.

De acordo com Vinícius Morais, estudante de Araraquara que relatou o problema, em diversos casos, os estudantes viajaram para a cidade na qual foram selecionados e não encontraram seu nome no sistema do banco, pois a DRI foi gerada com problemas.

Diante disso, o Ministério da Educação (MEC), que é o responsável pelo programa, diz que há uma equipe que está analisando o problema. Porém, o problema persiste para os pré-selecionados na chamada regular. Com essa resolução do MEC, os estudantes que foram automaticamente incluídos na lista de espera, que deveria funcionar do dia 27/02 a 10/04, não estão sendo selecionados no site. “Eles não reconhecem esse erro na chamada da lista de espera, insistindo em suas redes sociais que a lista está rodando normalmente, fato que não é visualizado por estudantes de todo o Brasil que sofrem com o descaso do processo”, afirma Vinícius.

Por fim, o estudante comunica que os alunos estão de mãos atadas, pois não há outra medida além de esperar a solução do problema no MEC. “As faculdades relatam que ninguém da lista de espera é chamado, pois não conseguem fazer a matrícula dos que passaram na chamada regular. Além disso, tem alunos que estão perdendo quase dois meses de aula e sendo intensamente prejudicados por tal problema”, conclui o jovem.

O jornal O Imparcial tentou entrar em contato com a assessoria do Ministério da Educação, mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

Redação

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