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Exame de ressonância magnética com sedação pelo SUS tem espera de até 16 meses em Araraquara

O município registra 67 solicitações pendentes para realização de ressonância magnética com sedação.

No final de julho, o vereador Paulo Landim (PT) protocolou um documento solicitando à Prefeitura informações detalhadas sobre a oferta de exames de ressonância magnética com sedação no Sistema Único de Saúde (SUS) do município.

A solicitação foi motivada por reclamações recorrentes encaminhadas ao gabinete do parlamentar, relatando a dificuldade de acesso a esse tipo de exame, fundamental para pacientes que não conseguem permanecer imóveis durante o procedimento, especialmente crianças.

Em resposta, a Secretaria Municipal da Saúde informa que atualmente existe apenas um prestador credenciado para a realização de exames de ressonância magnética com sedação: a Santa Casa de São Carlos. “Trata-se de uma contratação empenhada para atender a essa demanda, com agendamento programado diretamente pelo prestador, o qual disponibiliza, em média, uma vaga por mês. Desde o início da vigência do empenho, foram realizados oito exames, e outros 42 aguardam agendamento.”

Quanto ao tempo médio de espera para a realização do exame a partir do encaminhamento pelo SUS municipal, a pasta observa que o atendimento tem priorizado crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos. “Nesses casos, o tempo de espera médio é de 16 meses. No entanto, quando há justificativa médica com critério de prioridade, esse prazo pode ser reduzido para cerca de quatro meses.”

Segundo a Secretaria, desde janeiro, foram agendados oito exames, todos destinados a pacientes pediátricos, o que corresponde a uma média de um exame por mês. Sobre a demanda reprimida, com base nos dados disponíveis em 25 de julho de 2025, o município registra 67 solicitações pendentes para realização de ressonância magnética com sedação.

Em relação à possibilidade de ampliação no curto ou médio prazo, a pasta afirma que, até o momento, não há previsão concreta de expansão da oferta, uma vez que o Município conta com apenas um prestador credenciado para esse serviço.

“O Município tem buscado alternativas junto ao Governo Federal, visando à captação de recursos que possibilitem a ampliação do acesso a exames com sedação, de modo a atender à demanda existente”, finaliza a Secretaria.

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