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Exposição “Terras de Zumbi” na Casa SP Afro Brasil entra em seus últimos dias

Mostra do repórter fotográfico Sérgio Sabará pode ser conferida até o dia 31 de julho

A exposição fotográfica “Terras de Zumbi”, do repórter fotográfico Sérgio Sabará, da TV Negritude, entrou em seus últimos dias na Casa SP Afro Brasil “Oswaldo da Silva – Bogé”, localizada na Av. Paulo da Silveira Ferraz, 1195, Vila Xavier. A mostra pode ser conferida até o dia 31 de julho e também podem ser agendadas visitas monitoradas.

A exposição foi lançada no dia 8 de julho, dia de inauguração do espaço que é destinado às atividades culturais e educacionais, tais como oficinas culturais e culinárias afro, cursos de gestão, workshops, palestras, treinamentos, exposições de personalidades negras, afroteca, entre outras. Esse novo equipamento marca a instauração de mais uma importante política pública de promoção da igualdade racial para a população negra araraquarense.

Sérgio Sabará falou sobre o conceito de sua exposição. “Buscando ampliar o conhecimento sobre as origens de Zumbi e a história do seu povo, visitei a cidade de União dos Palmares, o Morro dos Macacos e a Serra da Barriga, com toda sua magia no estado de Alagoas. Desta histórica viagem, montei a exposição fotográfica ‘Terras de Zumbi’ para mostrar às pessoas o que foi aquele lugar maravilhoso, onde todos viviam em harmonia e felicidade por quase um século. Os brasileiros, principalmente, os negros, deveriam conhecer a história sobre Zumbi, quem foi e o que ele representa. A exposição ‘Terras de Zumbi’ já esteve em Buenos Aires no Centro Cultural Brasil/Argentina e no Chile, em Santiago na Embaixada do Brasil”, comentou o artista.

Sérgio Sabará Figueira é radialista e repórter fotográfico da cidade de Matão, criou o Projeto Negritude há 40 anos com amigos e hoje comanda a TV Negritude pelos canais Youtube.com/tvnegritude e facebook.com/tvnegritude. Participa também na Rádio Educadora FM 104,9, com o programa “Terra da Saudade Agronegócio”, aos sábados e diariamente dentro do Jornal da Educadora.


O Projeto Negritude foi pioneiro em Matão ao falar abertamente sobre a questão do racismo dentro das escolas e da falta de cuidado com o meio-ambiente, principalmente com o Rio São Lourenço e seus afluentes, plantando até hoje, junto com o Grupo Matão+Verde, mais de 30 mil árvores. Cada criança que nasce mensalmente ganha uma árvore para ser plantada pelos familiares. Atualmente, trabalha na implantação do Canal Rios, Trilhas e Cachoeiras em exposições no Brasil exterior.

Redação

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