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Faltam delegados de polícia no estado de São Paulo

Faltam hoje 731 delegados de polícia no Estado de São Paulo, de acordo com os dados do Defasômetro do SINDPESP, atualizados e divulgados esta semana. São 14 a mais do que no mês passado. O número só piora.

O déficit total da Polícia Civil paulista, hoje, é de 13.169 cargos, 31,42% do total previsto em lei.  A nova divulgação do Defasômetro abrange, como em todo mês,  os números de todas as carreiras.

Faltam atualmente 3.093 investigadores (33 a mais do que no mês passado), 2.939 escrivães (44 a mais), 931 agentes policiais (sete a mais), 864 agentes de telecomunicação (nove faltantes a mais), 302 papiloscopistas (dois a mais), 454 auxiliares de papiloscopista (quatro a mais), 276 médicos legistas (sete a mais), 318 peritos criminais (56 a mais), 154 fotógrafos, 42 desenhistas e 105 atendentes de necrotério (três a mais). Há 20 cargos a mais de auxiliar de necrotério.

Os carcereiros somam 2.980 cargos extintos (12 a mais do que no mês passado). O SINDPESP considera inaceitável a extinção do cargo sem que o fato não seja contabilizado como perda. No lugar do que sai, deveria ingressar um funcionário de outra carreira, pois todo policial civil operacional colabora nas tarefas de uma delegacia, seja no atendimento ao cidadão, na investigação, na condução de viatura ou outros serviços. O carcereiro, hoje, ainda mais com o imenso déficit imposto à Polícia Civil, tem valiosa contribuição em todas essas atividades.

Os dados do Defasômetro permanecem praticamente no mesmo patamar desde que passaram a ser divulgados, em outubro de 2017 (confira todas as tabelas em http://sindpesp.org.br/defasometro.asp).

“O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo espera que o próximo governador de São Paulo, JOÃO DORIA, corrija essa grave falha para com a Polícia Civil do Estado de São Paulo. O déficit de pessoal que existe hoje é inaceitável”, afirma Raquel Kobashi Gallinati, presidente do SINDPESP. “Investir em polícia judiciária é uma obrigação do Estado, não uma decisão política do gestor”, completa a presidente.

Redação

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