O Tiro de Guerra de Araraquara realizou no último sábado (15), a formatura de sua turma anual de atiradores, encerrando o período de instrução que ocorre entre março e novembro. A solenidade destacou o papel histórico e social da instituição, considerada uma das mais antigas do país.
O prefeito Dr. Lapena, presidente da Junta de Serviço Militar e diretor do TGA, afirmou que a formação oferecida pelo órgão vai além do treinamento militar.
“O Tiro de Guerra transmite disciplina, responsabilidade e senso coletivo. São valores que acompanham esses jovens na vida adulta. Aqui, cada um entende que sua participação na sociedade importa e gera impacto direto no futuro da cidade.” disse.
Participaram da solenidade o chefe de Instrução, subtenente João Dias Esteves; o futuro chefe de Instrução, subtenente Antonio Cezar Risso; o capelão Antônio Jarbas Valentim; o vice-presidente da Câmara, Michel Kary (PL); e os vereadores Lelo (Republicanos) e Enfermeiro Delmiran (PL).
O subtenente Esteves destacou o desenvolvimento dos jovens ao longo do ano:
“Nosso objetivo é formar cidadãos mais conscientes e preparados para os desafios do país. Cada ação diária, cada instrução e cada atividade coletiva reforçam esse processo. Vemos mudanças claras no comportamento, na postura e na relação deles com a comunidade.”
Com origem em 1911, o Tiro de Guerra de Araraquara é resultado do movimento nacional que buscou reorganizar o Serviço Militar após a Proclamação da República. A unidade passou por reestruturações ao longo do século XX, participou de momentos marcantes, como o período do Movimento Constitucionalista de 1932, e recebeu sua atual designação — Tiro de Guerra 02-002 — em 1979.
Hoje, cerca de 2 mil jovens se alistam anualmente no município, dos quais 100 são selecionados para a instrução. Além do treinamento militar, o TGA mantém ações conjuntas com a Prefeitura, principalmente em campanhas solidárias.
A formatura marcou o encerramento de mais um ciclo de aprendizado, no qual os atiradores vivenciaram rotinas de disciplina, organização e trabalho coletivo. Para o TGA, tais experiências contribuem diretamente para a formação civil e profissional dos jovens, reforçando o vínculo histórico entre Araraquara e a instituição militar.
