José Augusto Chrispim
Foi realizado na manhã dessa segunda-feira (29), no Senai de Araraquara, um Workshop promovido pela Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap) sobre o Programa de Alocação de Mão de Obra.
O objetivo era explicar aos empresários e empreendedores da cidade os benefícios da contratação de mão de obra prisional e esclarecer dúvidas acerca de contratos e funcionamento do Programa.
A palestra foi realizada pelo Diretor Comercial da Fundação, Cassiano Pyles, e sua equipe. Mais de 80 pessoas participaram do encontro, entre autoridades, empresários e gestores públicos.
O evento foi uma realização do Senai Araraquara, com apoio da Funap e Penitenciária de Araraquara.
O workshop contou também com as presenças de José Antônio Espelho (Coordenador de Relacionamento com a Indústria do Senai), Dr. Carlos Alberto Ferreira de Souza (Coordenador das unidades prisionais da Região Noroeste), Coronel Telhada (Deputado Estadual), Rodrigo Redivo (Diretor Geral da Penitenciária de Araraquara), além de Diretores das Penitenciárias da região.
Desmistificando
“Em resumo, foi um evento muito positivo. Buscamos essa aproximação com o empresariado para não apenas fazer negócios, mas principalmente para divulgar o trabalho da Funap, desmistificar a contratação de pessoas privadas de liberdade ou egressos. Agradeço muito aos organizadores pela oportunidade”, disse Cassiano Pyles, Diretor Comercial da Funap.
Ajudando a sociedade
O deputado estadual Coronel Paulo Telhada (PP) participou do workshop e ressaltou que é importante que os empresários entendam a importância de empregar um reeducando que terá menos tempo vago para pensar em besteiras dentro da cadeia. “Se ele fica na cadeia sem nada para fazer, acaba voltando para a sociedade pior do que entrou. O trabalho ajuda na sua ressocialização e, com isso, toda a sociedade ganha”, destacou Telhada.
Acima da média
Com 680, dos cerca de 1,2 mil presos da Penitenciária trabalhando, Araraquara está acima da média nacional em contratação de mão de obra carcerária. O número indica que 56% dos presos exercem atividades remuneradas, já a média nacional fica em 18,9%.