Por José Augusto Chrispim
Funcionários da empresa Soluções protestaram contra o atraso nos vencimentos do mês de outubro dos cerca de 500 trabalhadores e trabalhadoras, em frente ao Paço Municipal de Araraquara, nesse início de semana. Na manhã da segunda-feira (10), representes da empresa e do sindicato da categoria foram recebidos secretário de Fazenda e Planejamento, Roberto Pereira, que reafirmou seu compromisso com o diálogo e informou que R$ 800 mil foram repassados na última sexta-feira (7) e outros R$ 400 mil transferidos nessa segunda-feira (10) — totalizando R$ 1,2 milhão — para que a empresa possa honrar com o pagamento dos funcionários. Porém, como o pagamento não caiu nas contas dos funcionários até o final da tarde, como teria sido combinado pela empresa terceirizada, um outro protesto foi realizado na frente da Prefeitura na manhã desta terça-feira (11).
Acordo
Segundo nota da Prefeitura, com o repasse, a empresa confirmou que efetuaria o pagamento dos funcionários até o meio-dia dessa terça-feira (11). Dessa forma, o atendimento — especialmente nas unidades da rede municipal de ensino — seria normalizado no período da tarde. “As atividades pedagógicas e de cuidado com as crianças ocorrerão em seus horários habituais, assegurando o funcionamento regular de todas as escolas e creches municipais”, afirmava a nota.
De acordo com o Executivo, a empresa seria notificada pela paralisação, uma vez que a administração municipal vem mantendo tratativas constantes para a regularização da situação. A dívida reconhecida pela Prefeitura com a empresa é de aproximadamente R$ 6 milhões, e os repasses vêm sendo realizados mensalmente, de forma responsável, conforme a disponibilidade financeira do município, que ainda enfrenta uma situação fiscal delicada.
Educação
A Secretaria Municipal da Educação emitiu uma nota na tarde da segunda-feira, afirmando que o atendimento aos alunos de toda a rede municipal de ensino seria normal nessa terça-feira (11). “As atividades pedagógicas e de cuidado com as crianças ocorrerão em seus horários habituais, garantindo o funcionamento regular de todas as unidades”, afirmava a nota.
Porém, ao menos, três unidades escolares tiveram seu funcionamento prejudicado, pois, a funcionárias terceirizadas que cuidam da limpeza das escolas não foram trabalhar.
Os quase 500 funcionários da terceirizada desenvolvem funções de limpeza e manutenção, em áreas como a Educação e a Saúde do município.
