O candidato ao cargo de prefeito de Araraquara nas eleições de 2020, professor Coca Ferraz, terá como prioridade em seu governo a geração de empregos e renda para a cidade.
Ele destaca que a economia do município encontra-se estagnada e, em consequência, é grande o número de desempregados (adultos com obrigações familiares ou jovens querendo trabalhar), bem como exíguas as oportunidades das pessoas montarem os seus próprios negócios. O grande desemprego também reflete em salários menores (lei da oferta e da procura).
Dessa forma, é vital para ele atrair novas empresas para o município, facilitar a criação de novas empresas, apoiar o crescimento das empresas locais, trazer novos órgãos e empresas públicas, etc. Especial atenção será dada às microempresas, que são grandes geradoras de trabalho e renda.
O professor Coca Ferraz pretende atrair empresas para Araraquara e alavancar o crescimento das empresas locais utilizando incentivos fiscais e outros mecanismos.
Ele pretende criar frentes de trabalho em serviços de zeladoria para aqueles que não têm qualificação profissional. Também vai criar parceria com a inciativa privada, lojas virtuais voltadas para o setor de comércio e serviços do município onde microempresas e trabalhadores autônomos possam anunciar e comercializar produtos e serviços.
Qualificará as pessoas para que possam ocupar vagas geradas nas empresas locais, criando e mantendo cursos profissionalizantes em parceria com o SENAI, SENAC e outras entidades locais.
No que tange à geração de emprego e renda destaca que é de suma importância dar especial atenção ao desenvolvimento da incubadora de empresas, à implantação do parque tecnológico, à produção e comércio artesanal.
Coca Ferraz afirma que Araraquara está estagnada economicamente e as informações que comprovam esta estagnação são demonstradas abaixo.
Em 2016, foram os seguintes os valores do crescimento do PIB per capita nas cidades maiores da região: Araraquara 7,1% (1ª colocada), Ribeirão Preto 7,0% (2ª), Rio Claro 5,0% (3ª), Bauru 4,4% (4ª), São Carlos -0,6% (5ª) e Franca -4,6% (6ª). Em 2017, foram: Ribeirão Preto 16,2% (1ª), Franca 4,9% (2ª), Rio Claro 4,8% (3ª), São Carlos 3,9% (4ª), Bauru 3,2% (5ª) e Araraquara -1,0% (6ª). Araraquara caiu do primeiro para o último lugar, o que prejudicou muito a Economia do município (geração de trabalho e renda, implantação de novas empresas, etc.).
O valor do PIB nos anos seguintes ainda não foi divulgado, mas os indícios que a Economia do município continua estagnada são claros, como colocado a seguir.
O salário médio em 2018 (em relação ao salário mínimo): Araraquara ficou em 5º lugar, o penúltimo. Os trabalhadores de São Carlos ganham em média quase 20% a mais do que os de Araraquara.
O salário médio dos empregos formais em 2018 nas cidades grandes da região foram os seguintes (em relação ao salário mínimo): São Carlos = 3,2, Ribeirão Preto e Rio Claro = 2,9, Bauru = 2,8, Araraquara = 2,7 e Franca = 2,2. Araraquara ficou em penúltimo lugar, só ganhou de Franca onde o setor calçadista passou por grande crise.
A Revista Exame divulga anualmente as cem melhores cidades para investir no país: Araraquara que ocupava a posição 45 em 2016 saiu da lista em 2019, todas as outras cidades grandes da região continuam na lista.
Nas metas de governo aqui definidas são utilizados valores absolutos ou relativos, neste caso mediante o estabelecimento de comparativo entre Araraquara e as outras cidades grandes da região (com população maior que 200 mil habitantes): Bauru, Franca, Ribeirão Preto, Rio Claro e São Carlos – procedimento bastante racional considerando que são municípios situados na mesma macro região e com nível de desenvolvimento econômico-social parecidos.