Início Araraquara Horários de ônibus reduzidos causam transtornos a trabalhadores do Jardim Serra Azul

Horários de ônibus reduzidos causam transtornos a trabalhadores do Jardim Serra Azul

Com apenas dois horários de ônibus, os trabalhadores dos residenciais do Jardim Serra Azul enfrentam dificuldades de locomoção

Com apenas dois horários de ônibus, os trabalhadores dos residenciais do Jardim Serra Azul enfrentam dificuldades de locomoção. Por isso, o diretor da associação do residencial Veredas do Campo, Murilo Freitas, entrou em contato com o presidente da Câmara Municipal, vereador Rafael de Angeli (Republicanos), em busca de apoio para resolver o problema. Assim, o parlamentar participou de uma reunião para ouvir moradores e representantes das associações que administram os empreendimentos, acompanhado da subsecretária de Transporte do município, Cristiane Ferreira. Após o encontro, Angeli encaminhou cinco indicações à Prefeitura, cobrando soluções para as demandas apresentadas.

            Além de Freitas, os diretores dos residenciais Reserva do Campo e Vale do Campo, Cláudio Eduardo Ferreira e Marcos Ribeiro Júnior, respectivamente, também participaram da agenda e reforçaram as dificuldades enfrentadas pelos funcionários para trabalhar nos residenciais, por conta da escassez de horários do transporte coletivo na região, que, atualmente, passa às 7h30 e depois somente às 18h30.

            “É muito difícil conseguir e manter uma funcionária, elas não ficam mais de três meses pelo transtorno de ir e vir. Hoje, eu busco e levo embora todos os dias a pessoa que trabalha na minha casa, já que o horário das 7h30 às 18h30 extrapola a carga horária permitida pela legislação trabalhista”, relatou a morada Karin Bulcão Caldas.

            Cristiane informou que estudará o itinerário dos ônibus que atendem a região, e aumentará os horários em que o transporte passa pelo bairro, a fim de facilitar a chegada e a partida dos trabalhadores.

            Para formalizar os encaminhamentos, o vereador solicitou, via indicação, horários de ônibus mais frequentes, especialmente nos períodos da manhã, entre 7h30 e 8h30, e tarde, das 15h30 às 18h, e a alteração na rota para incluir atendimento direto aos residenciais, além de cobrar um novo ponto de ônibus próximo ao Residencial Reserva do Campo, bem como a adequação dos pontos de ônibus já existentes.

            Angeli também indicou a realização de um estudo para calçamento na Avenida Doutor Carlos Alberto Calseverino. “A ausência de calçada obriga os moradores do Jardim Serra Azul a utilizarem a via para caminhar, colocando em risco a sua segurança. Esse estudo é fundamental para proporcionar um espaço adequado e seguro aos pedestres.”

            O subsíndico do Veredas do Campo, Éderson Bazona, também participou da reunião.

            Quedas de bambus

            Os diretores também relataram que, quando venta forte ou chove, os bambus localizados na área de preservação próxima aos residenciais caem nos fios da rede, causando queda no fornecimento de energia e incêndios. Por isso, o vereador indicou à Prefeitura a necessidade de poda constante nas árvores, a fim de evitar esses transtornos.

            Vias e árvores no Vale do Campo

            O diretor do Vale do Campo, Marcos Ribeiro Júnior, apontou problemas com buracos nas vias do residencial e também com árvores mortas em risco de queda. “Não podemos realizar manutenções nas ruas, pois, mesmo estando aqui dentro, elas pertencem ao município, assim como a retirada das árvores também não pode ser feita por nós. Porém, muitas estão próximas ao muro de divisa com outro loteamento, que já acionou a gente na justiça para providências”, destacou Júnior.

            Após o relato, o vereador solicitou à Prefeitura a manutenção das vias e a verificação da situação de aproximadamente 90 árvores, com especial atenção para uma árvore visivelmente deteriorada que ameaça as residências do Residencial Vale do Campo e do Condomínio Piemonte, localizado atrás. “A ação é urgente para prevenir acidentes e garantir a segurança dos moradores”, concluiu Rafael de Angeli.

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