Início Araraquara Inaugurada em 2017, Upa do Valle Verde sofre com falta de manutenção

Inaugurada em 2017, Upa do Valle Verde sofre com falta de manutenção

Servidores têm que trabalhar em situações críticas e sofrem com a falta de manutenção e de estrutura

Mofo no teto e paredes, pintura descascada, água suja que escorre continuamente dos aparelhos de ar-condicionado, janela que precisa ficar necessariamente fechada para que não haja furto de materiais, entre outros problemas. Estamos falando de um imóvel construído há pouco mais de 6 anos e que abriga a UPA do Vale Verde, em Araraquara.

Esta semana, o Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou um Inquérito Civil e pediu pareceres para os Conselhos Regionais de Enfermagem e de Medicina para embasar a investigação das condições de trabalho naquela unidade, após denúncia formalizada pelo SISMAR.

Os problemas da UPA do Vale Verde chamam a atenção não pelo tamanho da mancha de mofo, mas pelo fato de ser um prédio inaugurado em 2017 e abrigar uma unidade de saúde que atende urgência e emergência. Entretanto, servidores lotados em praticamente todos os prédios que abrigam unidades do Município sofrem com a falta de manutenção.

Araraquara tem orçamento anual superior a R$ 1 Bilhão, mas não consegue manter a manutenção básica mínima em unidades de saúde, escolas e na maioria dos prédios públicos. De forma irresponsável, o governo coloca obras de manutenção básica para serem votadas no Orçamento Participativo, deixando para a população a escolha de quais prédios e unidades ficarão sem reformas necessárias.

“Nos quase eternos mandatos de Edinho Silva (PT) e Marcelo Barbieri (PMDB), que se sucedem na cadeira de prefeito desde o início do século, há mais de 20 anos, a gestão do dinheiro público foi tão mal feita que Araraquara se enfiou em dívidas quase impagáveis que hoje representam mais de R$ 600 milhões (mais da metade de tudo que a Prefeitura arrecada em um ano inteiro). Passadas duas décadas, a cidade amarga os resultados da política desastrosa, quase sem zeladoria, com prédios públicos sem manutenção básica e com servidores com salários arrochados e desvalorizados”, entende o SISMAR.

Redação

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