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Leilão do triplex

Leilão do triplex

As datas para a venda do triplex no Guarujá, litoral paulista, atribuído pelo Ministério Público Federal (MPF) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram marcadas pela Justiça Federal: dias 15 de maio, às 14h, e 22 de maio, no mesmo horário, se não houver lances pelo preço de avaliação no primeiro pregão. O valor do apartamento foi definido pela Justiça em R$ 2,2 milhões, em fevereiro deste ano.

De acordo com o edital do remate, em caso de haver o segundo pregão, o imóvel deve ter valor mínimo de 80% da avaliação judicial. O comprador terá 72 horas para fazer o pagamento. Parece que o valor não é igual de casa popular – Minha Casa Minha Vida – como disse o Lula.

Abanando o rabo

O presidente da República, Michel Temer, demonstrou contrariedade, nessa segunda-feira (14), ao ser questionado se estaria procurando o PSDB para articular uma candidatura de centro ao Planalto.

“Eu que estou sendo procurado com insistência pelos tucanos. É o Alckmin que está pedindo encontro comigo. Quando vou a São Paulo, é um enxame de peessedebistas (tucanos) a me procurar”, disse Temer, referindo-se ao pré-candidato e ex-governador paulista.

Em seguida, disse estar “indignado”. “Estou indignado. Essa gente está atrás de mim com ânsia. E fica parecendo que sou que estou atrás de Geraldo Alckmin de forma insistente, abanando o rabo”, afirmou.

Condenados

O juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-executivo da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro pelos crimes de corrupção passiva e ativa, respectivamente, em um processo da Lava Jato.

O ex-tesoureiro do PT Paulo Adalberto Alves Ferreira também foi condenado a 9 anos e 10 meses em regime fechado pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. É a primeira condenação dele pela Lava Jato.

Duque foi condenado a dois anos e oito meses em regime semiaberto e Pinheiro a dois anos e seis meses em regime aberto. Outros 10 réus também foram condenados no processo.

Pedido negado

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, negou pedido de liminar (decisão provisória) para soltar Felipe Picciani, filho do presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani. Assim como o pai, Felipe foi preso em novembro do ano passado em decorrência da Operação Cadeia Velha, que investiga o pagamento de propina a deputados estaduais do Rio de Janeiro por empresários do setor de transporte de passageiros. Felipe Picciani é gerente de uma empresa da família especializada na venda de embriões de gado que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), tinha como objetivo facilitar a lavagem de dinheiro do esquema.

Redação

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