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Livros de araraquarense retratam distopia climática contemporânea

Os livros “2020, o Ano Seguinte” e “Nosso passado no futuro”, de autoria de Ronesier Corrêa, são um retrato da distopia climática contemporânea que se alastrou pelos quatro cantos do planeta.

Carioca radicado em Araraquara, Ronesier deixou seu trabalho em emissoras de TV no Rio de Janeiro para se dedicar, inicialmente, a pesquisas sobre o médico e cientista Dr. Frederico De Marco, reconhecido pela comunidade científica internacional como o primeiro no mundo a conseguir comprovadamente provocar chuvas artificiais com o método que ele desenvolveu e patenteou no final da década de 1940.

O pesquisador teve acesso a um livro raro, o Manda Chuva, escrito por João Evangelista Ferraz, onde denuncia que as patentes de chuvas artificiais do Dr. De Marco haviam sido capturadas por grandes potências com o objetivo de estudá-las como potentes armas de guerras para o futuro. Durante dez anos, Ronesier aprofundou suas pesquisas sobre mudanças climáticas, geoengenharia (manipulação) climática e Plano B, esses dois últimos temas ainda pouco divulgados pela mídia.

Porém, em 2018 o general Hamilton Mourão, na época candidato a vice-presidente da República, avisou que estamos entrando nas Guerras Climáticas, que estas são as maiores guerras do século 21 e que alertou aos seus subordinados que vamos matar e morrer pelo clima.

Em 2020, o Brasil atravessa uma crise ambiental e climática internacional, e uma guerra fria se estabelece em torno do Aquecimento Global e Mudanças Climáticas. A Amazônia se torna como um primeiro campo de batalha e as maiores potências mundiais transformam o caso em prioridade ambiental, passando a debater os rumos do clima a partir de novos projetos, como o Plano B, geoengenharia (manipulação) climática em larga escala planetária.

Os livros

2020, o Ano Seguinte é mais do que um livro, é um Dossiê sobre como seriam as Guerras Climáticas, de acordo com os documentos oficiais publicados nas últimas décadas. “É um manual para quem quer atravessar a tempestade e chegar em 2030 sem enfrentar o pior, é um tutorial para evitarmos as guerras climáticas e vivermos em paz”, diz o autor na apresentação.

Em “Nosso passado no futuro”, ficção e realidade se mesclam num realismo fantástico entre 2009 e 2019, fazendo uma projeção até 2030. Já de início, a ficção parecia querer se transformar em realidade. No enredo, que se passa na Amazônia em 2030, o governo envia tropas militares à Amazônia para defender os mineradores dos poucos índios remanescentes na selva. Entretanto, o mais impressionante entre a ficção e a realidade foram os alertas de que entraríamos nas Guerras Climáticas no futuro. Nos anos 40 o cientista De Marco já fazia este alerta.

“O livro ‘Nosso Passado no Futuro’ mostra que não existe um ‘Planeta B’, mas existe sim um ‘Plano B’ contra as mudanças climáticas e que não tem nada de ficção, é real e perigosíssimo”, alerta o autor.

Os dois livros podem ser encontrados pelos títulos no site da Editora Amazon.com.br em formato e-Book, com as capas em nanoarte do artista Enio Longo e o designer gráfico de Sheila Machado.

Redação

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