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Maconha à vontade

 

Maconha à vontade

O Senado do Canadá aprovou na noite dessa terça-feira (19) a legalização do uso recreativo da maconha em todo o território do país. O projeto foi aprovado por 52 votos favoráveis e 29 contrários. Com isso, o Canadá se tornou o primeiro país do mundo a legalizar a maconha nacionalmente.

O projeto de lei foi apresentado pelo próprio Executivo canadense e, antes de ser aprovado pelos senadores, passou pela Câmara dos Deputados.

A legalização da maconha no país já havia sido aprovada no começo do mês, mas com a tramitação na Câmara e no Senado, foram feitas emendas e modificações, por ambas as casas. O projeto agora seguirá para sanção da governadora-geral do país, Julie Payette, representante da Coroa Britânica no Canadá.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, já havia se manifestado a favor da aprovação da proposta. Além disso, ele defende publicamente, o cultivo doméstico da maconha.
Segundo a imprensa local, o processo de legalização deverá durar cerca de quatro meses.

Trump, um louco

Pelo menos oito crianças brasileiras estão separadas dos pais desde que tentaram cruzar a fronteira dos Estados Unidos ilegalmente. O número pode ser maior já que estes são os casos atendidos pela Embaixada brasileira nos Estados Unidos. O número de menores de idade separados dos pais aumentou de três por ano para quatro por mês desde que a política de tolerância zero contra a imigração ilegal foi implementada há seis meses pelo governo de Donald Trump.
Em um dos casos uma avó foi separada do neto adolescente de 16 anos. O jovem é autista, sofre de epilepsia, e tem sofrido contínuos ataques desde a separação.

Delações premiadas

Por 10 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou ontem (20) a validade da autorização legal para que delegados das polícias Civil e Federal possam negociar delações premiadas, conforme previsto na Lei de Organizações Criminosas (12.850/2013). Para os ministros, delegados podem usar os depoimentos de colaboração como instrumento de obtenção de provas durante a investigação.
A decisão terá impacto nas delações de investigados na Operação Lava Jato que não conseguiram assinar acordos com a força-tarefa de procuradores do Ministério Público e tentaram acordo com a Polícia Federal, como o publicitário Duda Mendonça e o ex-ministro Antônio Palocci. Com a decisão do STF, a Justiça poderá decidir sobre a homologação dos acordos.

Redação

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