Início Araraquara Mapeamento de população de ocupações irregulares pode ajudar na preservação ambiental 

Mapeamento de população de ocupações irregulares pode ajudar na preservação ambiental 

Vereadora Fabi Virgílio (PT) propõe estudos para proteger direitos ambientais e direito à vida

No intuito de solicitar à Prefeitura a elaboração de mapeamento de famílias/pessoas que vivem em ocupações irregulares, situadas em áreas de preservação ou de risco no município, a vereadora Fabi Virgílio (PT) protocolou, na segunda-feira (2), a Indicação nº 23

No documento, a parlamentar enfatiza que havia protocolado, em agosto do ano passado, o Requerimento nº 724, no qual indagava a respeito das ocupações irregulares para fins de moradia em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e havia perguntado sobre a existência de algum mapeamento do número de pessoas vivendo em ocupações irregulares localizadas em áreas de preservação ou em áreas de risco. Contudo, segundo Fabi, em resposta, o Executivo tinha informado que inexistia estudo sobre o assunto em Araraquara. 

A vereadora fez ponderações sobre ocupações irregulares em áreas de preservação ambiental e apontou que essa realidade “se torna uma ameaça para o esgotamento dos recursos naturais, representando um conflito não só ambiental como também social que pode culminar em situações que colocam em risco a vida das pessoas”. 

Ela também citou o artigo 3º, inciso II do Código Florestal – Lei Federal nº 12.651/2012, o qual se refere à área de preservação permanente como protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, propor a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. 

“Na Lei Orgânica Municipal, há a previsão de que o processo de planejamento leve em conta o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e do bem-estar de seus habitantes, obedecidas as normas gerais fixadas em lei federal. Para isso, torna-se necessário verificar os diversos impactos ambientais, sociais e econômicos, estabelecendo critérios éticos que visem a proteger os direitos ambientais, com destaque ao direito à vida”, acrescentou a parlamentar.

Redação

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