O Diretório Municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) emitiu na última quarta-feira (3), um comunicado oficial onde declara apoio à pré-candidatura à Eliana Honain, compondo a chapa da Federação Brasil da Esperança nas próximas eleições municipais. A atual secretária de Saúde de Araraquara terá como candidato a vice-prefeito o emedebista Delorges Mano.
De acordo com a presidente do Diretório, Renata Barbosa, o apoio visa fortalecer a “resistência progressista na cidade e marca um momento histórico em defesa da democracia”. Na nota, Renata destacou que “A atual conjuntura política exige a união das forças progressistas para barrar o avanço do bolsonarismo, que se reorganiza aqui em São Paulo em torno da figura do governador Tarcísio de Freitas e, a nível municipal, do Lapena”.
Defesa da democracia
“Entendo que este é o momento de somarmos esforços e concentrarmos nossas energias na construção de uma chapa forte e representativa que possa enfrentar os desafios que Araraquara enfrenta”, afirmou Renata.
“É fundamental compreender que essa decisão não apenas fortalece a resistência democrática em Araraquara, mas também reforça o compromisso do PSOL com os princípios democráticos e a defesa dos direitos sociais em nível nacional”, destacou Renata.
Falta de consenso
A presidente do PSOL em Araraquara anunciou também que abriu mão de disputar a Prefeitura e pretende concorrer a uma cadeira no Legislativo. “Entendo que este é o momento de somarmos esforços e concentrarmos nossas energias na construção de uma chapa forte e representativa que possa enfrentar os desafios que Araraquara enfrenta”, destacou.
Porém, o vice-presidente do Diretório local do PSOL, Juliano Aparecido Dias Carvalho, emitiu uma outra um dia depois, revelando a sua surpresa com a decisão da presidente da agremiação que, segundo ele, não conta com a concordância da maioria dos filiados que seriam contrários ao apoio do partido à pré-candidatura da petista Eliana Honain.
Na nota, Juliano declara que a decisão de se retirar a candidatura própria ao Executivo não teve apoio da maioria dos filiados e membros do Diretório. “Hoje existe uma maioria que acredita que o PSOL deve ter uma candidatura própria, reafirmando a independência do partido, contrapondo à extrema-direita, sem abrir mão do programa político histórico do PSOL em Araraquara que é contra privatizações, terceirizações e em defesa do serviço público”, declarou Juliano que ainda reforça que isso seria difícil de se manter em uma coligação de frente amplíssima.