Início Araraquara Mostra de Cinema Wallace Leal agita a sexta-feira (18)

Mostra de Cinema Wallace Leal agita a sexta-feira (18)

Programação tem início cedo e se estende até à noite com diversas atividades

A programação da 13ª Mostra de Cinema Wallace Leal Valentin Rodrigues, realizada pela Secretaria Municipal da Cultura e a Fundart, nesta sexta-feira (18), apresenta no Teatro Municipal: Mesa de debate “Morada” (10h), Mostra “Criança Interior” (14h), Mostra Morada (16h), Mostra competitiva de curtas (18h) e Mostra “Horizonte” (longa-metragem, às 20h).

A Mostra Wallace Leal Valentin Rodrigues é uma realização da Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart, com a produção de Primeiro Andar e Casa do Saci e apoio da Unesp – Faculdade de Ciência e Letras (FCLAr), Comitê de Ação Cultural FCL – Araraquara e o Grupo de Pesquisas em Dramaturgia, Cinema, Literatura e outras artes.

Toda a programação é gratuita e não é necessário a retirada de convites: basta chegar e aproveitar! O Teatro Municipal está localizado na Av. São Bento, s/nº, na Praça Lívio Abramo, no Jardim Primavera. Mais informações: www.araraquara.sp.gov.br e https://www.instagram.com/mostrawallace/ .

mesa de debate “Morada” terá como tema central será a produção de cinema na cidade de Araraquara. Depois, a Mostra “Criança Interior” exibe “Teca e Tuti: Uma noite na Biblioteca”. A pequena traça Teca vive com sua família e seu fiel ácaro de estimação Tuti numa caixa de costura. Quando Teca aprende a ler, percebe que os livros não podem ser comidos, afinal eles guardam as histórias que ela adora.

Mostra Morada, com uma programação somente com realizadores de Araraquara, irá exibir: “Lágrima negra em pele de loba”, de Guilherme Bonini; “Sob a Luz Vermelha”, de Felipe Surian; ”Mayara”, de Beli Entretantos; “Dons da vida: Dom Marcos”, de Isabella Salles; “Delírio”, de Carlos Eduardo Domingos.

“Lágrima negra em pele de loba”, de Guilherme Bonini, apresenta uma mulher que vive uma dualidade entre um aprisionamento social interno e a liberdade artística externa. Seus conflitos são expressos através do corpo e da mente, numa transgressão entre fantasia e realidade.

“Sob a Luz Vermelha”, de Felipe Surian, conta sobre Cesar, um artista de rua, que enfrenta os desafios da vida nômade e busca a liberdade, confrontando seus medos e encontrando beleza nas ruas movimentadas enquanto ganha a vida sob a luz vermelha dos semáforos da cidade.

Em ”Mayara”, de Beli Entretantos, a protagonista Mayara encarna o fantasma da Mãe do Brasil e em uma viagem pela Mata Atlântica conhece um pássaro místico que lhe revela segredos do Tempo e do Espaço.

Já “Dons da vida: Dom Marcos”, de Isabella Salles, é um curta-metragem que homenageia a vida e a obra de Marcos Antônio Lima (1956-2019), carinhosamente conhecido como Dom Marcos, um dos maiores intérpretes e compositores do carnaval paulistano. O filme destaca sua icônica canção “Capotês do Milho Verde”, reconhecida como o samba do século, e tendo como feito inédito o samba-enredo “Do Iorubá ao Reino de Oyó”, que se tornou o hino da escola de samba Unidos de Padre Miguel, no Rio de Janeiro.

“Delírio”, de Carlos Eduardo Domingos, apresenta a história de um jovem atormentado que busca ajuda psicológica, no entanto, o seu quadro piora devido ao surgimento de relatos de homicídios na cidade.

Já a Mostra Competitiva de Curtas apresenta: “Samuel foi trabalhar”, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (Maceió – AL); “Pensão Alimentícia”, de Silvana Beline (Goiás – GO); “Facção”, de Henrique Corrêa de Araújo Cavalcante (Santa Cruz do Capibaribe – PE); “O Medo tá Foda”, de Esaú Pereira (Fortaleza – CE); “No Corre”, de Hans Cetto, Leonardo Eichinger e Tatiana Spuzillo (Sorocaba – SP); “Solange Não Veio Hoje”, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter (Salvador – BA); “Nem Sempre”, de Leandro Olimpio e Telmo Martins (Santos – SP).

“Samuel foi trabalhar”, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (Maceió – AL), conta que, na véspera de deixar a informalidade e ser contratado, Samuel é assombrado pelo seu instrumento de trabalho: a fantasia de engenheiro.

“Pensão Alimentícia”, de Silvana Beline (Goiás – GO), apresenta Sônia, mulher de 38 anos, que trabalha fazendo doces na cidade de Goiás. Com duas filhas, uma de 8 e outra de 2 anos com problemas de saúde, ela tem que trabalhar em dupla jornada para tentar garantir os remédios e as necessidades básicas da família. Após tentativas jurídicas frustradas de receber a pensão de seu ex-marido, resolve tentar a solução por uma via não convencional.

“Facção”, de Henrique Corrêa de Araújo Cavalcante (Santa Cruz do Capibaribe – PE), traz a história de Ana e sua família – proprietárias de uma facção, lugar onde suas vidas se entrelaçam com o trabalho. Tudo ia normal na rotina corrida da família, até que algo inesperado acontece e vai mexer com toda a dinâmica de trabalho familiar.

“O Medo tá foda”, de Esaú Pereira (Fortaleza – CE), apresenta um deserto ensolarado, em que Revo faz uma ação que pode lhe trazer problemas que vão além de suas incertezas pessoais. Entre pedaladas e uma névoa misteriosa, nessa jornada de fuga, o protagonista conhece pessoas com conselhos essenciais para superar seu medo.

“No Corre”, de Hans Cetto, Leonardo Eichinger e Tatiana Spuzillo (Sorocaba – SP), é um documentário que segue a rotina de um vendedor ambulante em Sorocaba. À medida que a narrativa se desenrola, evidencia o que a cidade oferece ao seu munícipe no dia a dia. Impasses ou soluções? Destacando os desafios diários, o recorte do cotidiano não esquece da essência humana por trás das responsabilidades profissionais: o lazer.

Em “Solange não veio hoje”, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter (Salvador – BA), Alan é um homem de classe média que está acostumado a ser sempre servido. Um dia, de repente, Solange, que trabalha como funcionária em sua casa, desaparece misteriosamente. Ele então começa a mergulhar no caos que vai tomando proporções catastróficas.

A Mostra de Curtas se encerra com “Nem Sempre”, de Leandro Olimpio e Telmo Martins (Santos – SP).

A programação conta ainda com a Mostra Horizonte, a partir das 20 horas, com exibição de “Terror Mandelão”, de Felipe Larozza e GG Albuquerque. O filme aborda o som, a tecnologia e o mercado de trabalho no universo dos bailes funk das quebradas de São Paulo e acompanha a caminhada do DJ K (um dos principais DJs do Baile do Helipa, a maior favela da cidade) e seu amigo MC Zero K, que emplacou o seu primeiro hit da vida após dez anos insistindo na carreira. Combinando narrativas de documentário, elementos ficcionais e experimentação visual, o longa mostra os altos e baixos enfrentados pelos jovens das periferias na luta para viver da sua música.

SERVIÇO:

13ª Mostra de Cinema Wallace Leal Valentin Rodrigues

Local: Teatro Municipal de Araraquara (Av. São Bento, s/nº – Praça Lívio Abramo – Jardim Primavera)

Data: sexta-feira (18 de outubro)

Programação:

10h: Mesa de debate “Morada”

14h: Mostra “Criança Interior”

16h:Mostra “Morada”

18h: Mostra competitiva de curtas

20h: Mostra “Horizonte” (longa-metragem)

Grátis

Redação

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