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Mulher é detida com drogas no cós da calça, sutiã e forro da calcinha

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informa que, no último final de semana (dias 3 e 4), agentes de segurança flagraram visitantes tentando entrar com drogas e telefone celular em presídios abrangidos pela Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Noroeste (CRN). Em um dos casos, a mulher escondeu maconha e cocaína no cós da calça, sutiã e forro da calcinha. Em outra situação, visitante com maconha na vagina tentou jogar a droga no lixo após ser descoberta durante inspeção pelo escâner corporal.

Em todos os flagrantes, a Polícia Militar (PM) foi acionada para registrar boletim de ocorrência. Também foi aberto procedimento interno para apurar o envolvimento dos presos que receberiam os materiais ilícitos nas unidades prisionais.

Vale destacar que, mesmo com a ampla divulgação na mídia das crescentes apreensões em todo Estado de São Paulo, visitantes seguem tentando burlar as revistas, sem sucesso, graças à perícia de agentes penitenciários aliada à tecnologia dos scanners corporais.

Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itatinga

Uma mulher foi flagrada tentando entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itatinga com 134 gramas de maconha escondidas em sua vagina, durante procedimento de revista pelo escâner corporal, por volta das 9h35 de sábado, dia 3.  

Inicialmente, a visitante negou qualquer irregularidade. Mas, ao saber que seria encaminhada ao hospital para exames, retirou de sua genitália a droga embalada em fita adesiva. 

Ela negou, entretanto, que entregaria o entorpecente para o marido preso. Disse que tentava entrar com maconha na unidade prisional para pagar uma dívida com outra visitante. 

Levada à delegacia da cidade, a mulher foi presa em flagrante e seria submetida à audiência de custódia. 

Penitenciária de Marília  

A Penitenciária de Marília registrou duas apreensões no domingo, dia 4. A primeira ocorreu por volta das 9h40, quando uma mulher tentou entrar na unidade prisional com maconha e cocaína alojadas no cós da calça, sutiã e forro da calcinha. 

Após a descoberta pelo escâner corporal, ela foi encaminhada a uma sala reservada, onde agentes femininas vistoriaram as roupas da visitante e encontraram uma porção de maconha sob o sutiã, 227 gramas da mesma droga no cós da calça e 63 gramas de cocaína no forro da calcinha.  

A mulher relatou que um desconhecido levou as vestes para ela já com os entorpecentes camuflados e que os objetos ilícitos seriam entregues para o seu companheiro preso. Disse, ainda, que receberia cerca de R$ 1 mil pelo “serviço”. 

Outro caso

A outra apreensão se deu por volta do meio-dia. Uma mulher tentou entrar no presídio com 93 gramas de maconha escondidas em sua vagina. Embora o escâner corporal tenha indicado imagem suspeita na região de sua genitália, a visitante negou qualquer irregularidade. 

Ela foi informada, então, que seria levada ao hospital para exames. Enquanto aguardava a chegada da Polícia Militar (PM), a mulher colocou os braços por dentro da blusa e começou a se contorcer. 

Diante da atitude suspeita, ela foi novamente submetida ao escâner. Desta vez, entretanto, a imagem duvidosa passou a aparecer na região do busto da visitante, que teria, portanto, retirado a droga de sua genitália e escondido sob o sutiã. 

Ao perceber que não conseguiria burlar a perícia do equipamento eletrônico, a mulher tentou jogar a maconha no lixo, mas teve a ação flagrada pelas agentes de segurança. 

Em ambos os casos registrados no domingo, as visitantes foram encaminhadas à delegacia da cidade e presas em flagrante.  

Penitenciária II ‘Luiz Gonzaga Vieira’ de Pirajuí 

Uma mulher foi flagrada tentando entrar na Penitenciária II “Luiz Gonzaga Vieira” de Pirajuí com um minicelular e um chip escondidos em sua vagina, durante procedimento de revista pelo escâner corporal, por volta das 9h de sábado, dia 3. 

Ao ser questionada pelas agentes femininas, a visitante confessou a irregularidade e retirou de sua genitália o telefone móvel, que entregaria para o companheiro preso.   

Em seguida, ela foi encaminhada à delegacia da cidade para o registro de um boletim de ocorrência. 

Em todos os casos, as unidades prisionais também instauraram Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade dos presos que receberiam as drogas ou celular durante a visitação.      

A SAP informa que pessoas flagradas tentando entrar com objetos ilícitos em presídios são automaticamente suspensas do rol de visitas.

 

Redação

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