Início Araraquara No Centro Afro, workshop debate racismo no esporte

No Centro Afro, workshop debate racismo no esporte

O workshop foi direcionado à comissão técnica das Guerreirinhas Grenás

Em parceria com o Centro de Referência Afro Mestre Jorge, a Ferroviária promoveu, na última segunda-feira (29), no próprio Centro Afro, em Araraquara, um workshop direcionado à comissão técnica das Guerreirinhas Grenás.

Intitulado “Letramento Racial” e objetivando um passo importante na promoção da inclusão e da compreensão contra o racismo na sociedade, o workshop teve como palestrante a coordenadora de Políticas Étnico-Raciais da Prefeitura de Araraquara, Alessandra Laurindo.

Com cerca de uma hora e meia de duração, o evento debateu racismo e promoveu reflexões sobre o tema. Ao mesmo tempo, expôs números de casos (de racismo) em Araraquara e no Brasil e direcionou os debates especificamente ao esporte.

Segundo a Ferroviária, a iniciativa do workshop racial faz parte do compromisso da equipe das Guerreirinhas Grenás com a diversidade e a inclusão. Ao priorizar a educação sobre questões sociais, a equipe busca capacitar seus membros a se tornarem profissionais cada vez mais informados e compassivos, conforme acrescenta o clube.

Para a assistente social Fabiana Nascimento, a palestra foi de extrema importância, já que o racismo ora é velado e, em outras vezes, é escancarado no País e no mundo.

“O racismo está presente e é uma realidade que nossas comissões que trabalham com as categorias de base precisam estar atentas e munidas de informações para proteger as meninas. Além disso, é essencial que este conhecimento seja divulgado para que elas mesmas possam se defender. O racismo é um crime e todas as medidas necessárias não podem passar despercebidas”, enfatiza Fabiana.

União de forças

A coordenadora de Políticas Étnico-Raciais, Alessandra Laurindo, também destaca a importância do debate e a troca de informações sobre racismo em todos os espaços, especialmente no esporte.

“É fundamental despertar a conscientização, pois o esporte não é uma bolha e também pode ser palco de casos de racismo. Se conseguirmos embasar as pessoas e municiá-las com informações, para que possam alertar tanto a equipe quanto ao grupo de atletas como lidar com essas situações, contribuindo para o enfrentamento efetivo do racismo, o esforço valerá a pena. O que mais importa é unir forças e construir uma Araraquara antirracista”, ressalta Alessandra.

Redação

Sair da versão mobile